«Após vários
adiamentos, eis o que se pode considerar um verdadeiro acontecimento editorial:
uma nova tradução para português de Ulisses, a obra-prima de Joyce, feita por
Jorge Vaz de Carvalho. Sendo inevitável o cotejo com as traduções mais
conhecidas – a de Antônio Houaiss (Difel) e a de João Palma Ferreira (Livros do
Brasil) –, espera-se do trabalho de JVC, que, além de poeta, ensaísta e
professor universitário, é também cantor lírico, um respeito absoluto pelos
ritmos de uma prosa cuja “delicada música” Jorge Luis Borges disse ser “incomparável”.
Mais importante ainda é restituir aos leitores portugueses de hoje a
possibilidade de se confrontarem com um dos romances centrais da literatura do
século XX.»
«Este volume
reúne três livros do Antigo Testamento – Génesis, Êxodo e Cântico dos Cânticos –
com as ilustrações que Marc Chagall para eles fez em diversos períodos da sua
vida. Um deslumbramento.»
«Este é um
dos romances mais divertidos de Nabokov, reflexão iróinica sobre o mundo académico,
visto pelos olhos de Timofey Pnin, um dos mais patéticos professores que alguma
vez ensinou em universidades americanas.»
«Volume de
ensaios e conferências proferidas entre 1979 e 2004. Entre reflexões sobre a
linguagem e a História, Agamben questiona o conceito de “potência do pensamento”:
“O que significa ‘Eu posso’?”»
«O passado
enquanto ferida e fantasma sempre ocupou um lugar essencial na poesia de António
Carlos Cortez, mas talvez nunca de forma tão evidente como neste livro em que a
beleza cresce sempre à sombra da melancolia. Num presente espectral, o sujeito
poético luta com a memória (assombrada por erros e cesuras) no campo da
linguagem, essa “rede verbal” que pode ser um “foco de luz negra”. As imagens explodem,
as marés sucedem-se, a experiência torna-se pensamento. E há, sobretudo, um “trabalho
de palavras” que requer “o desdém certo / pelo que te causa dor”. Ou seja: “Fazer
o que fazes / exige refazer / limar Ao leitor / só improtará ler / o que em
rigor / mantém o livro aberto”.»
«Em paralelo
com a nova edição proposta por Jerónimo Pizarro, Teresa Sobral Cunha lança a
sexta edição do seu trabalho sobre uma obra de fixação problemática –
insistindo na ideia de dupla autoria: Bernardo Soares e Vicente Guedes.» [«Ler»,
«Livros na Estante», Janeiro 2014]
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