«Joyce
pertence ao grupo de autores preferidos do tradutor português: aqueles que
“nunca tratam o leitor como um cretino”. Ulisses, em rutura com tudo o
que era o paradigma narrativo do século XIX, “exige apenas essa raridade de
leitor que possui curiosidade intelectual perante o texto literário e as
possibilidades infinitas da língua”. Esta é uma leitura que “nos atira para
fora de pé, sem sequer nos termos chegado a molhar”. Obriga o leitor a abdicar
da bengala do enredo e a transformar-se “de banhista da rebentação em banhista
de ondas poderosas”. Não é de todo uma leitura para todos.» [Ler, Janeiro 2014]
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