«Como a “sombra que uma criança persegue com a vela”, na
sua escrita Rui Nunes atingiu o limite do horror, iluminando o seu mecanismo de
absurdos.» No jornal i de 31 de Agosto, Diogo Vaz Pinto entrevista o «autor,
que, ao reclamar a vulnerabilidade da pobreza como condição para o homem estreitar
a sua relação com a realidade, encerra a sua obra como um dos exemplos mais
notáveis de uma literatura actuante. (…) Rui Nunes (Lisboa, 1947) começou a
publicar em 1968 e, com mais de 20 títulos de um género inclassificável
editados, hoje admite que não escreverá mais, não apenas porque a progressiva
cegueira que o afecta há vários anos já não o deixa, mas também por sentir que
alcançou um momento final. Referência de um público minoritário, na sua
clandestinidade esta obra alcançou um prestígio enorme. Armadilha e Uma
Viagem no Outono saíram recentemente na Relógio D'Água - o último, numa
edição limitada a 150 exemplares, só pode ser adquirido por encomenda directa à
editora.» [Diogo Vaz Pinto, i, 31-08-2013]
9.9.13
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