«Será possível incluir
o papel das mulheres no campo literário dos séculos XV a XVIII? Vanda Anastácio
organiza a antologia que responde à pergunta. (…) Dedicatórias a rainhas, prólogos
à Virgem Maria, ameaças “da Justiça Divina contra os senhores sacerdotes”,
narrações de donzelas pobrezinhas. Não julgue um escrito pelo seu conteúdo e
muito menos a sua autora pelo eventual vazio intelectual dos temas. Muito menos
acredite que o rol de escribas que se segue seguiu à risca as coordenadas de D.
Francisco Manuel de Melo, em “Mulheres ídolos, varonis e sábias” – “Sirva a
mulher de ser senhora de sua casa, satisfaça as obrigações deste seu ofício:
que assaz fará de serviço a sua casa, a seu marido, se o fizer como deve”.» [Maria
Ramos Silva, «i», 29 de Junho de 2013]
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