Na Time
Out de 17 de Julho, Hugo Pinto Santos escreveu sobre Tojo, de Miguel-Manso:
«Os poemas coligidos em Tojo não
acatam as ordens de uma organização bibliográfica, nem cedem à tentação da
cronologia. São antes os lastros gerados por mitos criadores e por outros
arcanos, pelas justaposições de sentidos, o que cria as partições para os
poemas. Mas são também esses elementos que lançam sub-reptícios boicotes aos
possíveis nexos a impor às composições antologiadas, porque esta poesia parece
adivinhar na interpretação algum modo de devassa. Daí que se esquive à
declaração e prefira sugerir; não, de forma anacrónica, debaixo do credo
simbolista – embora também permita a gestação de uma camada de possibilidades
para o sentido –, mas, aparentemente, sem nunca admitir fixá-las num plano
estável.»
19.7.13
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