1.7.13

Sobre Amada Vida, de Alice Munro






«Tornou-se um lugar-comum comparar Alice Munro (n. 1931) com Tchékhov, um dos mestres da arte do conto: com ele partilha o gosto pelo realismo lírico, pela inovação que rejeita o experimentalismo e pela supremacia do mundo interior das personagens sobre a construção do enredo. É a atenção à vida secreta das protagonistas que lhe permite revelar tanta coisa através de curtas narrativas onde aparentemente muito pouco acontece. As suas histórias inspiram-se no quotidiano e analisam com grande subtileza as distinções de classe e costumes típicos da sociedade canadiana dos anos 60: as protagonistas são, como ela, dotadas de uma invulgar capacidade de observação e ironia. Amada Vida reúne 14 contos da vencedora do Man Booker Prize 2009. Os quatro últimos formam, na opinião da escritora, “um conjunto à parte, autobiográfico no sentimento, embora nem sempre no que concerne aos factos. Penso que são as primeiras e últimas – e mais íntimas- coisas que tenho a dizer sobre a minha vida”.» [Sobre Amada Vida, de Alice Munro, no sítio da Agenda Cultural de Lisboa]

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