3.6.13

Sobre Armadilha, de Rui Nunes





No Atual de 1 de Junho de 2013, Manuel de Freitas escreve sobre Armadilha, de Rui Nunes, citando o autor: «“A minha escrita não tem refúgio. Nem eu refúgio nela.” Perante tão lúcido desabrigo, percebemos, de modo radical, que Armadilha é um lugar e um modo de risco sem paralelo na literatura portuguesa. Pois está muito mais perto dos severos cerimoniais de Béla Tarr e Paulo Nozolino do que de qualquer premiado ficcionista ou poeta lusitano, ao reconhecer que “o destino de um fosso é um fosso”.»

Sem comentários:

Enviar um comentário