Na Sábado
de 20 de Junho, Eduardo Pitta escreve sobre Amada Vida, de Alice Munro.
No blogue Da Literatura pode ler-se:
«Os
catorze contos aqui reunidos são puro vintage. Todos têm quota
autobiográfica, como a autora reconheceu em entrevista dada à New Yorker.
Convém aliás fazer uma precisão: os quatro textos finais «não são
propriamente contos. [...] são as primeiras e últimas — e mais íntimas
— coisas que tenho a dizer sobre a minha vida.» O livro fala de um mundo
particular e de uma época que hoje parece remota. Sem saudosismo, Alice Munro desenterra
o modo de vida das pessoas comuns durante os anos que se seguiram ao fim da
Segunda Guerra Mundial. Não me ocorre nenhum outro autor com uma escrita tão
terra-a-terra como a de Alice Munro, capaz de nos meter dentro da vida das
personagens com uma economia narrativa admirável. (…) Como sempre, tradução
excelente de José Miguel Silva.»
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