«A Paixão segundo G. H. esgravata tanto
na economia da escrita, como na própria língua, arrasando todos os sedimentos
inúteis. Este livro que se instalaria no cânone começa precisamente por
esfacelá-lo. Rarefaz o enredo até este ser menos do que um nó numa superfície,
de resto, lisa: a mulher socialmente confortável que, após a saída da
doméstica, vai para esquadrinhar o quarto da serviçal e se depara com uma barata.
É tudo.»
[Hugo Pinto
Santos, Time Out, 15-05-2013]
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