No Jornal
de Negócios, Pedro Santos Guerreiro escreve sobre exposição A Hora da
Estrela, dedicada a Clarice Lispector, na Fundação Calouste Gulbenkian.
«Não é a
exposição em si mesma que é maravilhosa, maravilhosa obviamente é Clarice, a
exposição tem a elegância de o conceder. Clarice é maior que a exposição da
mesma maneira que o livro Uma Aprendizagem… “está muito acima de mim”,
escreveu Clarice. “Eu sou mais forte do que eu.” A exposição é então o quê? Uma
evocação? Uma apresentação? Uma casa, a casa de Clarice? Sim, é isso, é uma
visita a uma casa com Clarice lá dentro. É uma construção de pecinhas de texto,
frases, livros, folhas, farrapos; um cubo mágico que está sempre solucionado
porque a sua combinação está sempre certa, todas as peças são Clarice; é uma
geometria quieta para a impossivelmente geométrica Clarice, que é só núcleo,
viajante no espaço até ao seu próprio Big Bang, o universo numa casca de noz.»
O texto
completo pode ser lido aqui.
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