Na
Time Out Lisboa de 20 de Fevereiro, Hugo Pinto Santos escreve sobre Vinte Poemas de Amor e Uma
Canção Desesperada, de Pablo Neruda: «Obra de juventude, escrita aos 19
anos, Vinte Poemas de Amor e Uma Canção
Desesperada não tem a rudeza, nem a incipiência, do principiante – que
Pablo Neruda já então não era. Comprovam-no a segurança das suas manobras de
mão firme sobre a metáfora – “búzio terrestre, em ti a terra canta” (p. 31) – e
uma impressionante capacidade de gerir o concreto e o imaterial – “o teu corpo
paralelo submete-se aos meus braços/ como um peixe infinitamente preso à minha
alma” (p. 69).»
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