No ípsilon do Público de 1 de Fevereiro de
2013, Helena Vasconcelos escreveu sobre Rei, Dama Valete, de Vladimir
Nabokov, tradução recentemente publicada pela Relógio D’Água e até agora
inédita em Portugal: «No seu segundo romance, Nabokov amalgama com ironia o
romantismo de Tolstói e o realismo de Flaubert, acrescentando-lhes a marca da
sua linguagem luxuriante. (…) Nabokov revelava já a sua ousadia ao pegar na
clássica história do triângulo amoroso, lançando-se em nada mais nada menos do
que num “pastiche” do monumental Anna Karénina, medindo forças com o seu
herói literário, Tolstói, e com o não menos admirado e incensado Gustave
Flaubert.»
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