«Novelas Nada
Exemplares está para o conto como o haiku para a
poesia. E contudo, a concisão endiabrada de Dalton Trevisan não é um efeito (ou
defeito) de estilo, mas a consequência proveitosa de uma visão do mundo e do
coração negro do ser humano. Dizer tanto em tão pouco não é um feito técnico: é
a própria linguagem como respiradouro da vida. Nem o longínquo aceno clássico a
Cervantes torna estas ficções mais previsíveis. Como a serpente na erva, estão
prestes a atacar.» [Hugo Pinto Santos, Time Out Lisboa, 13-02-2013]
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