1.2.13

Obras da Relógio D'Água em destaque na Agenda Cultural da Câmara Municipal de Lisboa





«A mulher que matou os peixes é, como confessa na primeira página, Clarice Lispector, a autora deste livro. Mas este triste facto só é narrado no fim; antes conta uma série de contos felizes sobre bichos que teve para provar aos jovens leitores que a morte dos dois “vermelhinhos” foi “sem querer”. Fala-nos da rata Maria de Fátima, dos cachorros Dilermando e Jack, inteligentes e corajosos, de Bruno e Max, dois cães amigos que se zangam para defender os donos, da gata que tinha grandes ninhadas e da macaca Lisete que usava brincos e colares baianos. Tantas histórias engraçadas por causa de um simples descuido: três dias sem dar comida aos peixes.»

 
 

«Nora Barnacle e James Joyce conheceram-se em Dublin, em 1904. Pensa-se que saíram juntos pela primeira vez no dia 16 de Junho, desse ano. A data de 16 junho é hoje celebrada como Bloomsday por ser o dia o dia em que decorre a ação da obra-prima do escritor: o romance Ulisses, que tem por protagonista Leopold Bloom. Nora serviu de musa a Joyce e inspirou muitas das sua principais personagens femininas: Gretta Conroy, de Os Mortos; Bertha, de Exílios; Molly Bloom, de Ulisses; Anna Livia, de Finnegans Wake. As cartas reunidas no presente volume tornaram-se célebres pela crua descrição das fantasias sexuais de Joyce. A troca epistolar concentra-se em dois grandes períodos: 1904, ano do seu encontro, e 1909, quando o escritor está em Dublin com o filho e Nora permanece em Trieste, onde o casal se havia fixado. Estas cartas notáveis alternam paixão e ciúme, romantismo e erotismo, candura e obscenidade.»

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