«Estas cartas marcam o roteiro do que o
próprio Joyce chamou um “amante estranho, equivocado, ciumento e caprichoso”
(p. 58). Minado pelo ciúme, pela intriga, cria cenários, encena fantasias, (não)
exorciza fantasmas. Sobretudo, escreve. O que há nelas de extraordinário não é
propriamente a pulsão erótica, mas a assunção dela. O que aqui marca é que
Joyce ponha na escrita, numa espécie de corrente de consciência, algo de tão
fugidio e inatingível como uma descarga eléctrica.» [Hugo Pinto Santos, Time
Out Lisboa, 5-12-2012]
7.12.12
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário