Na revista Ler
de Outubro de 2012 anuncia-se a edição pela Relógio D’Água de sete obras do
brasileiro Dalton Trevisan: «O Vampiro de Curitiba (com prefácio de J.
Rentes de Carvalho), A Trombeta do Anjo Vingador e Guerra Conjugal».
Estes são os primeiros livros de contos escolhidos pela Relógio D’Água para publicar
o essencial da obra de Dalton Trevisan, Prémio Camões de 2012.
Na
continuação da rubrica iniciada na edição anterior, neste número José Mário
Silva e Sara Figueiredo Costa escolhem «25 livros dos últimos 25 anos». O
crítico aponta quatro obras editadas pela Relógio D’Água: Semear na Neve,
de Maria Filomena Molder; Cenas Vivas, de Fiama Hasse Pais Brandão; Portugal,
Hoje — O Medo de Existir, de José Gil; e Adoecer, de Hélia
Correia; este último título é também escolhido por Sara Figueiredo Costa.
José Guardado
Moreira escreve sobre Contos, de Luigi Pirandello, que «reúne 28
histórias do dramaturgo italiano», algumas das quais «serviram de caderno de
notas para algumas peças teatrais, que deram a Pirandello um lugar único nas
letras do século passado. Outras são ensaios mais ou menos conseguidos na busca
de uma resposta para a natureza da condição humana.»
Na secção
«Letras Miúdas», Carla Maia de Almeida escreve sobre A Vida Íntima de Laura,
de Clarice Lispector: «Tal como na sua obra para o leitor adulto, o que lhe
interessa é sempre a psicologia dos personagens, mais do que um enredo que
evolui seguindo uma estrutura narrativa tradicional. No entanto, quando se
dirige às crianças, Clarice Lispector deixa de lado alguma da sua inquietação
agridoce — não toda, felizmente — e revela sensibilidade e aconchego maternais.
(…) As marcas de oralidade, a narração na primeira pessoa e a exposição da
interioridade são recorrentes neste e noutros títulos, atingindo o seu máximo
em A Mulher Que Matou os Peixes [obra que a Relógio D’Água editará em
breve].
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