No blogue Ciberescritas, Isabel Coutinho disponibilizou um texto sobre Dalton Trevisan em que se pode ler:
«A única edição portuguesa de Dalton Trevisan, Cemitério de Elefantes, traz um brinde. O livro publicado nos anos 1980
por Francisco Vale tem um prefácio de Fernando Assis Pacheco, que recomendou o
livro ao editor. Sobre Trevisan diz que deu duas ou três entrevistas em toda a
sua vida literária. “Numa delas explicou que prosseguia um objectivo invulgar, o
de fazer prosa como os japoneses faziam ‘haikais’.” Algo dessa contenção
percebe-se já no Cemitério de Elefantes.
“É curitibana esta gente. Jovens machos em
tirocínio de amantes, homens de madureza desiludida, velhos para quem o desejo
cai como baba pelo queixo… Gente de solidão e mágoa, palavrosa por necessidade
ou finalmente sábia nos meios silêncios.” Logo no início, Pacheco cita Otto
Lara Resende: “Ninguém sabe quem é Dalton Trevisan. Deus mesmo não sabe e nem
por isso se impacienta.” Depois do Prémio Camões 2012, só não sabe quem é
Dalton Trevisan quem não quiser saber.»
O texto foi inicialmente publicado na revista 2 do Público de 3 de Junho de 2012 e pode ser lido na íntegra aqui.
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