27.8.12

Sobre Cemitério de Elefantes, de Dalton Trevisan





No blogue Ciberescritas, Isabel Coutinho disponibilizou um texto sobre Dalton Trevisan em que se pode ler:


«A única edição portuguesa de Dalton Trevisan, Cemitério de Elefantes, traz um brinde. O livro publicado nos anos 1980 por Francisco Vale tem um prefácio de Fernando Assis Pacheco, que recomendou o livro ao editor. Sobre Trevisan diz que deu duas ou três entrevistas em toda a sua vida literária. “Numa delas explicou que prosseguia um objectivo invulgar, o de fazer prosa como os japoneses faziam ‘haikais’.” Algo dessa contenção percebe-se já no Cemitério de Elefantes.
“É curitibana esta gente. Jovens machos em tirocínio de amantes, homens de madureza desiludida, velhos para quem o desejo cai como baba pelo queixo… Gente de solidão e mágoa, palavrosa por necessidade ou finalmente sábia nos meios silêncios.” Logo no início, Pacheco cita Otto Lara Resende: “Ninguém sabe quem é Dalton Trevisan. Deus mesmo não sabe e nem por isso se impa­cienta.” Depois do Prémio Camões 2012, só não sabe quem é Dalton Trevisan quem não quiser saber.»

O texto foi inicialmente publicado na revista 2 do Público de 3 de Junho de 2012 e pode ser lido na íntegra aqui.

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