«Com efeito, nas canções que Gonçalo M. Tavares nos oferece,
circunscrevendo-se à observação e decrição de espaços conhecidos e reconhecíveis,
perpassa uma intensa sensação de estranhamento. Todos os textos são percorridos
por um acrescentado sentimento de incompreensão, aquele que invade o viajante
europeu ao percorrer as ruas e as praças da Cidade do México (…). O turista
imprudente ou indavertido é levado numa espiral de loucura e delírio: o delírio
provocado pelo mezcal, que distorce a realidade e cria “um redemoinho em cima
da cabeça”, o delírio da tarantela, essa dança frenética que salva o viajante
da morte, mas também o delírio da brutalidade e da violência que a todos
envolvem», diz Agripina Carriço Vieira aqui.
4.5.12
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Narrador em relato in persona. Autor andou por lá? Se não, sim, é uma grande ficcione. Trabalho de campo a quanto obrigas.
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