Na Time Out de 20 de Abril, Ana Dias Ferreira escreve sobre o conjunto de textos e cartas de F. Scott Fitzgerald que é The Crack-Up e Outros Escritos: «Porque o que está aqui é também o retrato da ascensão e queda de um homem, mas o do próprio Fitzgerald, que, tal como a época da qual se tornou símbolo ― a do jazz e dos loucos anos 20 ―, viveu depressa de mais. E rachou.
A imagem é do próprio escritor e está presente em The Crack-Up, o ensaio que abre o livro e que tem tanto de maravilhoso como de desencantado.»
No suplemento «Atual» do Expresso de 22 de Abril, António Guerreiro leu o estudo que Maria Filomena Molder faz de Walter Benjamin enquanto leitor de Baudelaire, em O Químico e o Alquimista: «Filosofia e tradução, tradução e poesia, poesia e filosofia: eis os “problemas” benjaminianos para onde é atraída a leitura de Molder, que pratica aquela Darstellung ― apresentação ou representação ― que foi central no trabalho filosófico (e epistémico-crítico) de Benjamin. Mas a constelação por onde se desloca M. F. Molder, movida pela interpretação, é muito mais vasta: passa pelo conceito romântico de crítica e pela complexa teoria da alegoria. E tudo isto, sem quaisquer concessões a qualquer uma das vulgatas benjaminianas.»
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