29.6.10

Clarice Lispector e A Hora da Estrela no L.A. Times



«Lispector, who died in 1977, was one of Brazil's most highly regarded writers; yet to use such a term is a kind of disrespect to her artistic credo. Her art is a perpetual self-consciousness and self-questioning. It is circuitous as a matter of principle; only that which is off the path of the writer's intention is of value. The artist goes to market to buy a pig; art is the packet of pins she brings back instead.»

«The book club will spend five weeks on "The Hour of the Star," kicking off the discussion with a post by Colm Tóibín on July 6

[Carolyn Kellogg, L.A. Times, 28JUN2010]

28.6.10

Pedro Serrano sobre a tradução de Canções I e II de Bob Dylan


Pedro Serrano relata a sua experiência como tradutor, juntamente com Angelina Barbosa, das Canções de Bob Dylan - do convite do editor às agruras inerentes à opção, sob a égide de Vladimir Nabokov, pela literalidade na tradução.



«Uma tarde, no final do Verão de 2005, telefonou-me o Francisco Vale, editor e proprietário da Relógio d’Água: “Não queres traduzir para português a obra lírica completa do Bob Dylan? Estou a pensar comprar os direitos aos americanos…” Para lá do baque, tentei ganhar tempo: "Deixa-me pensar uns dias..."»

«Metemos Dylan na cabeça como uma obsessão, como uma maldição: comprei os muitos discos que ainda não tinha, encomendei livros, passei dois anos embebido na sua música e embrenhado na leitura do que ele tinha escrito, do que se tinha escrito sobre ele e sobre a sua obra. E, agarradas às suas músicas, às suas letras, vinha o caldo a partir de onde tudo aquilo explodira: as influências literárias, musicais, cinematográficas, as musas; e, como consequência, lá estávamos nós a ler sobre poesia inglesa, baladas escocesas e irlandesas, sobre blues e lendas dos blues, a rever Fellini, Hitchcock e Scorsese. Até debruçados sobre coisas aparentemente menos do domínio das artes como activistas políticos, gangsters, jogadores de basebol e pugilistas, pois Dylan tudo cantou, como qualquer songster que se preze.»

[A ler no blog de Pedro Serrano: Sem Compromisso]

25.6.10

José Riço Direitinho sobre A Flor Azul de Penelope Fitzgerald


«Um romance magistral que narra a estranha e trágica história do primeiro e único amor do poeta do romantismo alemão Novalis, o autor de Hinos à Noite. [...]
Fitzgerald conta a história numa prosa extraordinariamente delicada e elegante, em capítulos curtos. [...]
A Natureza trágica deste amor de Novalis parece já anunciada na sua vida, em variadas situações, mesmo antes de ele conhecer Sophie; é nessa espécie de jogo de adivinhação, de iluminar o caminho para um destino igualmente trágico, que o talento de Penelope Fitzgerald mostra a sua exuberância transformando uma história que poderia ser lamechas numa obra-prima.»

[José Riço Direitinho, Ípsilon, 25JUN2010]

A sair em Julho • Eric Hobsbawm • Sobre a História



Tradução de Miguel Serras Pereira



Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores do nosso tempo, apresenta-nos aqui as suas reflexões sobre a História e a sua importância para nós. Nesta colectânea - que proporciona ao leitor a descoberta de ensaios pouco conhecidos, por vezes dificilmente acessíveis em língua portuguesa - o autor propõe uma reflexão crítica sobre a prática do historiador de hoje e sobre o sentido do seu trabalho, bem como sobre as relações deste com as ciências sociais, a economia, a acção política e, em suma, o conjunto da vida social, entendida nos termos das condições quotidianas da existência da «gente comum».

A sair em Julho • William Wordsworth • Prelúdio



William Wordsworth
Prelúdio
Tradução de Maria de Lourdes Guimarães







«Se alguma vez leram poesia moderna, num certo sentido leram William Wordsworth, ainda que nunca tenham lido as suas obras. Todos os que ainda lêem deveriam ler Wordsworth, porque ele influenciou praticamente todos os poetas que, posteriormente, escreveram em inglês.»
[Harold Bloom, Como Ler e Porquê]



A sair em Julho • Liudmila Petruchévskaia • Hora: Noite


Liudmila Petruchévskaia
Hora: Noite
Tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra




Anna Andrianova é uma poetisa banal a viver à margem da cultura soviética que se encontra em desintegração. Dirige uma casa dominada por mulheres - entre elas a sua mãe e a filha, Alyona. Anna consegue agarrar-se ao mito tradicional da toda-poderosa (e sofredora) Rússia matriarcal. A desafiar esse mito está Alyona, com vários filhos ilegítimos, que precisa de Anna e a odeia.



A sair em Julho • Lorrie Moore • Um Portão nas Escadas


Lorrie Moore
Um Portão nas Escadas
Tradução de José Miguel Silva




A história de Um Portão nas Escadas, sobre uma rapariga a entrar na vida adulta, decorre a seguir ao 11 de Setembro numa pequena quinta do Centro Oeste dos Estados Unidos. Sob a superfície lânguida e indolente do romance, a escrita de Moore coloca-nos perante questões como o racismo, o choque da guerra e a negligência praticada em nome do amor.



A sair em Julho • Edna O'Brien • Raparigas da Província




Tradução de Margarida Periquito


Início dos anos sessenta numa vila rural da Irlanda. Caithleen Brady e a sua atraente amiga Baba, duas raparigas a tornarem-se mulheres, querem abrir asas para o mundo, descobrir o amor e o luxo e o álcool; querem, acima de tudo, divertir-se.
Com uma inocência travessa, astutas ainda que inexperientes, as duas raparigas deixam a escola do convento e chegam às luzes brilhantes de Dublin, onde Caithleen descobre que amantes meigos e ideais raramente existem no mundo real.

Novidade • Stendhal • O Vermelho e o Negro



Tradução de José Marinho
PVP €24


Stendhal (nome literário de Henri-Marie Beyle) nasceu em Grenoble, França, em 1783. Filho de um advogado, perdeu a mãe muito novo e nunca se deu bem com o pai. Tendo ido para Paris com a intenção de frequentar a Escola Politécnica, ingressou no exército, primeiro como oficial de dragões e em seguida na intendência, onde se conservou durante as guerras do Império.
Entre 1814 e 1830 publicou obras de crítica, viagens e ensaios que passaram quase completamente despercebidos. São desse tempo Histoire de la peinture en Italie (1817), Rome, Naples et Florence (1817), Do Amor (1822, edição da Relógio D’Água), Armance (1823), o único romance desta época, Racine et Shakespeare (1823 a 1825), Promenades dans Rome (1829), entre outros.
Nomeado cônsul em Trieste em 1830, é nesse ano que publica O Vermelho e o Negro. Em 1831 é nomeado para Civita-Vecchia. Por volta de 1832 escreve Vie de Henri Brulard e Souvenirs d’égotisme, a que se segue, algum tempo depois, o Journal. Começa então Lucien Leuwen, romance que aparecerá pela primeira vez em edição completa em 1901. Termina entretanto as Mémoires d’un touriste, a Vie de Napoléon e, em 1839, A Cartuxa de Parma (edição Relógio D’Água), onde, através do protagonista, Fabrizio, exprime o seu entusiasmo por Napoleão, sobre quem já escrevera uma biografia. Em 1839 publica Lamiel, falecendo em Paris em Março de 1842.
As suas variadas aventuras (a que teve com a italiana Angela Pietragrua é narrada por Stefan Zweig no seu livro Os Três Poetas) e desventuras amorosas e a sua profunda compreensão da psicologia humana permitiram-lhe escrever como poucos outros autores sobre o amor. Como escritor foi apenas reconhecido, em vida, por alguns espíritos mais lúcidos, como Balzac e Taine.



«Apesar das numerosas semelhanças entre O Vermelho e o Negro e A Cartuxa de Parma, os dois romances são subtilmente diferentes na sua perspectiva erótica e na representação dos protagonistas de Stendhal. A nostalgia de glória napoleónica não abandona Julien quase até ao fim, mas extingue-se em Fabrizio depois da derrota de Waterloo. O autêntico amor não se apodera de Julien a não ser nos seus últimos dias e, ainda que não existam motivos para duvidar da sua sinceridade, tanto ele como Madame de Rênal sabem que não têm futuro, o que constitui um nada negligenciável motivo para intensificar a paixão.»

«Julien Sorel nada sabe de si próprio; só é capaz de sentir as paixões depois de as simular e tem um inegável talento para a hipocrisia. E, no entanto, Julien mantém o nosso interesse e, mais do que isso, fascina-nos, não somos capazes de sentir antipatia por ele.»
[Harold Bloom, O Futuro da Imaginação]

«Stendhal faz com que o leitor se sinta orgulhoso de ser seu leitor.»
[Paul Valéry]

Novidade • Peter Sloterdijk • Cólera e Tempo




Tradução de Manuel Resende
PVP €20


 
«Assim, o caminho que conduz à compreensão das catástrofes que acabámos de sofrer e das que se anunciam passa num primeiro tempo pela recordação da teologia. A associação da cólera e da eternidade era um axioma cristão. Teremos de mostrar como, a partir daí, se pôde desenvolver a constelação da cólera e do tempo — ou da cólera e da História. No decurso dos nossos decénios, caracterizados pelo neo-analfabetismo religioso, esquecemo-nos praticamente de que o discurso de Deus no monoteísmo incluiu também sempre um Deus colérico. Ele é o grande impossível da nossa época. E se ele estivesse a trabalhar, subterraneamente, para voltar a ser nosso contemporâneo? Antes de chamar de novo a atenção para esse personagem soterrado nos escombros da História, é útil examinar mais precisamente as condições gerais da economia da cólera.»
Da Introdução


«As análises mais importantes deste livro são as consagradas às mutações judaico-cristãs da cólera. Na Grécia Antiga podia exprimir-se directamente a cólera. Mais tarde só foi possível a sua sublimação, adiamento, recalcamento ou transferência.»
Slavoj Žižek


Peter Sloterdijk nasceu em Karlsruhe, em 1947. É catedrático de Filosofia na Hochschule für Gestaltung, de Karslruhe. Formado na escola de fenomenologia, do existencialismo e da teoria crítica é, actualmente, o mais inovador e expressivo pensador alemão.
Da sua vasta obra, a Relógio D’Água publicou A Mobilização Infinita, O Sol e a Morte – Diálogos com Hans-Jürgen Heinrichs, O Estranhamento do Mundo, Palácio de Cristal – Para Uma Teoria Filosófica da Globalização e A Loucura de Deus.

24.6.10

Ernesto Sabato na Revista Ñ



Ernesto Sabato a las puertas del centenario

«Casi ciego y recluido en su casa desde hace cuatro años, Sabato no estará prestente en el homenaje que le tributará la provincia de Buenos Aires con la concesión de la medalla José Hierro. Su hijo Mario, de 65 años, en su nombre, aceptará el honor en el nombre de su padre.



Ernesto Sabato, el último superviviente de los escritores con mayúscula de la literatura argentina, cumplirá mañana 99 años retirado en su residencia de Santos Lugares, en las afueras de Buenos Aires.»
[Ler na íntegra aqui]



De Ernesto Sabato a Relógio D'Água publicou

O Túnel é a única novela escrita pelo argentino Ernesto Sabato e que, conjuntamente com Heróis e Túmulos e Abaddón, o Exterminador e diversos ensaios, o tornaram um dos mais importantes escritores contemporâneos. O Túnel possui uma estrutura policial, tendo em Maria Iribarne uma personagem feita dessa alternância de luz e sombra que acaba por levar o pintor Juan Pablo Castel a assassiná-la, num processo em que os seus actos são analisados até à exaustão.


Livro sobre o amor, O Túnel é também uma obra sobre a criação e o que nela pode haver de obsessivo na ânsia de ultrapassar a solidão. «Existiu uma pessoa que poderia entender-me; mas foi precisamente essa pessoa que matei», diz Juan Pablo que se apaixonara pela mulher que fora capaz de compreender um quadro seu e de quem mais tarde não suportará o abandono.

22.6.10

Entrevista de Maria do Carmo Vieira sobre O Ensino do Português


'Os alunos foram passando sem saber nada'

16 de Junho de 2010, 12:40

«Maria do Carmo Vieira quer dar uma reguada ao sistema de ensino português: através da Fundação Francisco Manuel dos Santos (presidida pelo sociólogo António Barreto), lançou esta semana o ensaio 'O ensino do Português'.

Sem pudor, a professora de Língua Portuguesa - já com 34 anos de experiência - dirige duras críticas ao baixo nível de exigência do actual sistema de ensino, aos professores, aos sucessivos Governos, às escolas.»

[Entrevista conduzida por Marco Leitão Silva, a ler na íntegra aqui.]

Mueenuddin galardoado com Prémio Rosenthal da Academia Americana


Daniyal Mueenuddin
foi galardoado com o Prémio Rosenthal
da Academia Americana de Artes e Letras
 pelo seu livro In Other Rooms, Other Wonders,
a publicar brevemente pela Relógio D'Água.




Esta antologia de contos tinha já sido distinguida com The Story Prize de 2009, foi finalista do Pulitzer e seleccionada pela revista TIME nos 10 melhores livros de 2009. O conto de abertura do livro, "Nawabdin Electrician", foi esolhido por Salman Rushdie para figurar entre Os Melhores Contos Americanos de 2008. Um outro, "A Spoiled Man", será incluído na edição de 2010 de PEN / O'Henry Prize Stories.


DANIYAL MUEENUDDIN cresceu em Lahore, no Paquistão, e no Wisconsin, EUA. Estudou Direito no Dartmouth College e em Yale, tendo exercido advocacia em Nova Iorque. Vive actualmente numa quinta na província paquistanesa de Punjab.


O excelente conto que dá o título ao livro pode ser lido na íntegra na Revista New Yorker.
Mueenuddin contribuiu também para as conceituadas revistas Granta e Zoetrope.



21.6.10

Times Literary Supplement sobre William Trevor




«A prosa de William Trevor é atenta na sua calma e adstringente no seu realismo, no entanto, esta clareza sóbria deixa entrever uma arguta inteligência moral que é ao mesmo tempo íntima e forense. Trevor emparelha os efeitos literários com os seus opostos: uma descrição oblíqua consegue transmitir uma verdade lancinante, a criação alusiva da atmosfera dá a ver verdades psicológicas vívidas.»

[Rónán McDonald, TLS, «William Trevor's quiet communion», 16JUN2010]



De William Trevor
a Relógio D'Água irá publicar



After Rain (contos)

Love and Summer (romance)

Felicia's Journey (romance)





Leia na íntegra o conto «Men of Ireland» de William Trevor


«The man came jauntily, the first of the foot passengers. Involuntarily he sniffed the air. My God! he said, not saying it aloud. My God, you can smell it, all right. He hadn’t been in Ireland for twenty-three years.

He went more cautiously when he reached the edge of the dock, being the first, not knowing where to go. “On there,” an official looking after things said, gesturing over his shoulder with a raised thumb.

“O.K.,” the man said. “O.K.”

He went in this direction. The dock was different, not as he remembered it, and he wondered where the train came in. Not that he intended to take it, but it would give him his bearings. He could have asked the passengers who had come off the boat behind him but he was shy about that. He went more slowly and they began to pass him, some of them going in the same direction. Then he saw the train coming in. Dusty, it looked; beaten up a bit, but as much of it as he could see was free from graffiti.

He was a shabbily dressed man, everything he wore having been abandoned by someone else. He had acquired the garments over a period, knowing he intended to make this journey—the trousers of what had been a suit, brown pin-striped, worn shiny in the seat and at the knees, a jacket that had been navy blue and was nondescript now, the khaki shirt he wore an item once of military attire. His shoes were good, in one of his pockets was an Old Carthusian tie, although he had not himself attended Charterhouse. His name was Donal Prunty. Once big, heavily made, he seemed much less so now, the features of a face that had been florid at that time pinched within the sag of flesh. His dark hair was roughly cut. He was fifty-two years old. (...)»

18.6.10

A Sair • O Sexo de Ler • Pierre Louÿs



A sair
O Sexo de Ler, de Pierre Louÿs
com Tradução e Prefácio de Maria Gabriela Llansol



LXI

A GRUTA DAS NINFAS


Teus pés são mais delicados do que os de Tétis, a argêntea.
Entre teus braços cruzados, aproximas os seios
que docemente embalas como dois belos corpos de pombas.

Sob os cabelos, dissimulas olhos húmidos e cintilantes,
uma boca trémula e as flores carmim de tuas orelhas;
mas nada deterá o meu olhar, nem o sopro quente do beijo.

Porque, no segredo do teu corpo, Mnasídica bem-amada,
és o receptáculo-gruta das ninfas, de que fala o velho Homero,

o lugar onde as Náiades tecem roupas de púrpura,
o lugar de onde escorrem, gota a gota, fontes
inesgotáveis; da sua porta Norte, descem os homens;
pela sua porta Sul, entram os Imortais.

LIVROS DO DIA : 20JUN : Domingo


LIVROS DO DIA

Lev Tolstói, Anna Karénina
€21 (PVP €35)

José Gil, Portugal, Hoje - O Medo de Existir
€9 (PVP €16)

Lewis Carroll, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Do Outro Lado do Espelho (ed. brochada)
€8 (PVP €14)



PREÇOS ESPECIAIS

Oliver Sacks, Musicofilia
€12 (PVP €18)

Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
€21 (PVP €30)

Virginia Woolf, Mrs Dalloway
€10 (PVP €15)

LIVROS DO DIA : 19JUN : Sábado


LIVROS DO DIA

Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
€18 (PVP €30)

Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray
€8 (PVP €14)

Charles Darwin, A Viagem do Beagle
€15 (PVP €25)


PREÇOS ESPECIAIS

Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal
€12 (PVP €18)

Boris Vian, A Espuma dos Dias

€9 (PVP €14)

José Gil, Em Busca da Identidade - O Desnorte
€8 (PVP €12)
 

LIVROS DO DIA : 18JUN : 6.ª-feira


LIVROS DO DIA

Ivan Turguénev, O Primeiro Amor
€8 (PVP €13,50)

Michel Foucault, História da Sexualidade - O Uso dos Prazeres (Tomo II)
€12 (PVP €20)

Hélia Correia, A Ilha Encantada
€9 (PVP €15)



PREÇOS ESPECIAIS

Hélia Correia, Adoecer
€10 (PVP €15)

Slavoj Zizek, Elogio da Intolerância
€8 (PVP €12)

Arthur Rimbaud, (O Rapaz Raro) Derivas de Um Barco Ébrio
€9 (PVP €14)

16.6.10

LIVROS DO DIA : 17JUN : 5.ª-feira


LIVROS DO DIA

Wilkie Collins, A Pedra da Lua
€11 (PVP €19)

Harold Bloom, Onde Está a Sabedoria
€9 (PVP €15)

James Matthew Barrie, Peter Pan
€7 (PVP €12)



PREÇOS ESPECIAIS

Oscar Wilde, De Profundis
€7 (PVP €11)

George Steiner, Nostalgia do Absoluto
€8 (PVP €12)

AAVV, Poetas Russos 
€9 (PVP €14)

15.6.10

O estilo irónico, provocador e acutilante de Flusser





«O estilo irónico, provocador e acutilante de Flusser não prejudica a qualidade da sua análise. Sobre a questão ética sintetiza, reformulando um conselho de Goethe aplicado ao design, que o designer seja nobre, generoso e bom, mas não demasiado bom: "é necessário escolher se devemos ser santos ou designers".

[Mónica Maia, Os Meus Livros, JUN2010]

LIVROS DO DIA : 16JUN : 4.ª-feira


LIVROS DO DIA

Franz Kafka, Carta ao Pai
€6 (PVP €10)

Charles Darwin, A Origem do Homem e a Selecção Natural
€15 (PVP €25)

Carlos Drummond de Andrade, Antologia Poética
€8 (PVP €14)



PREÇOS ESPECIAIS

Franz Kafka, A Metamorfose
€7 (PVP €11)

Charles Darwin, Autobiografia
€8 (PVP €12)

Konstandinos Kavafis, Os Poemas
€14 (PVP €20)

LIVROS DO DIA : 15JUN : 3.ª-feira


LIVROS DO DIA

Franz Kafka, A Metamorfose
€6 (PVP €11)

Ralph Waldo Emerson, A Confiança em Si, A Natureza e Outros Ensaios
€8 (PVP €14)

Oscar Wilde, O Aniversário da Infanta
€7 (PVP €12)


PREÇOS ESPECIAIS

Miguel de Cervantes, D. Quixote
€26 (PVP €38)

J. M. Keynes, A Grande Crise e Outros Textos
€9 (PVP €14)

Walt Whitman, Folhas de Erva
€19 (PVP €28)

14.6.10

Novidade • Portugal: Os Números • Maria João Valente Rosa e Paulo Chitas



PORTUGAL: OS NÚMEROS,
Maria João Valente Rosa e Paulo Chitas


PVP €3,50

As estatísticas postas ao dispor dos portugueses através da Pordata, em 2010, servem de indicadores sobre as tendências sociais ocorridas em Portugal, no último meio século. Maria João Valente Rosa, professora universitária e demógrafa, e Paulo Chitas, jornalista e docente do ensino superior, propõem uma leitura sobre as trajectórias de Portugal em áreas como a População, o Estado Social, o Trabalho e os Rendimentos, a Justiça, a Família e os Modos de Vida. Uma viagem que conta os rápidos avanços que o País efectuou desde 1960 mas que também não esquece bloqueios e obstáculos ao progresso social que persistem e que são motivo de incomodidade.






Maria João Valente Rosa, professora universitária, nasceu em Lisboa em 1961. Licenciada e doutorada em Sociologia, pela FCSH/UNL. Directora da Pordata — Base de dados Portugal Contemporâneo —, é autora de vários estudos publicados sobre a população portuguesa. Desempenhou funções de dirigente em organismos públicos dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Integrou o Conselho Superior de Estatística e assegurou a representação nacional em várias instâncias europeias e internacionais (Comissão Europeia, Eurostat, OCDE) relacionadas com a produção de estatísticas.

Paulo Chitas, jornalista, nasceu em Loures, em 1967. Licenciado em Filosofia e mestre em Sociologia (especialidade de Demografia), pela FCSH/UNL, é também professor do ensino superior. Actualmente grande repórter da revista Visão, trabalhou também para televisão e para outros títulos de imprensa portuguesa, cobrindo preferencialmente temas de Ambiente, Ensino e de Política Nacional.
 

Novidade • Economia Portuguesa • Luciano Amaral


ECONOMIA PORTUGUESA,
AS ÚLTIMAS DÉCADAS
Luciano Amaral


PVP €3,50

Depois de um longo período de optimismo entre 1986 e 2000, o pessimismo sobre a economia portuguesa está de regresso. Há razões para isso: nos últimos dez anos, em comparação com os países mais ricos, perdemos um terço do caminho que havíamos recuperado até ao ano 2000. Continuamos em plena década perdida. Neste livro, a evolução da economia portuguesa é analisada desde os anos finais do Estado Novo até à actualidade. Conclui-se que, se desde o 25 de Abril convergimos muito rapidamente em termos institucionais com a Europa desenvolvida (na instauração da democracia e do Estado-Providência), o mesmo não sucedeu em termos económicos. O balanço é decepcionante e as perspectivas de futuro nada animadoras. Para a resolução do seu problema económico, o país neces-sita de se confrontar com decisões políticas extremamente complexas e de grande alcance, que não se vislumbra que venham a ser tomadas nos próximos tempos. A década perdida aqui está — e parece que veio para ficar.





Luciano Amaral nasceu em 1965, no Porto. É licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa e doutorado em História e Civilização pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, com especialização na área de História Económica. Tem-se dedicado sobretudo ao problema do crescimento económico em Portugal no período do pós-guerra. Ensina na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e foi colunista regular, entre 2005 e 2009, dos jornais O Independente, Diário de Notícias e Meia Hora. Desde 2009, escreve no jornal Metro.

Novidade • O Ensino do Português • Maria do Carmo Vieira



O ENSINO DO PORTUGUÊS
Maria do Carmo Vieira



 PVP €3,50


Em O Ensino do Português salienta-se a existência de uma certa pedagogia encarada como inovadora, mas que, na verdade, se baseia na aplicação de teorias da educação ultrapassadas. Instalada oficialmente no Ensino, desde 2003, reflectiu-se nos curricula, fomentando de forma leviana a rivalidade entre «velho» (o que não é bem-vindo e não tem carácter lúdico) e «novo» (o que é privilegiado por ser recreativo), com a consequente alteração de vocabulário e de valores que caracterizam a «mudança» instituída e a validam acriticamente como certa. Assim, exigência, força de vontade, desejo de ultrapassar a dificuldade, de compreender e de saber foram substituídos em bloco pela convivência com a facilidade e o sucesso garantido, mais não visando que a obtenção de metas estatísticas. Esta situação atingiu todas as matérias escolares, em particular a disciplina de Português, na qual se privilegiam insensatamente o texto informativo e o texto utilitário, bem como a linguística descritiva e tecnicista, em detrimento da literatura e da gramática normativa, respectivamente.

Não podem os professores, em cuja competência os alunos depositam confiança, permitir que o Ensino continue refém dos ditames de «especialistas da educação», cujas teorias conduziram, na prática, à degradação da Escola Pública.




Maria do Carmo Vieira nasceu em Lisboa, em 1952. Licenciada em Filologia Românica, é mestre em Literatura de Viagens e professora do Ensino Secundário. Coordenou, com Rui Mário Gonçalves, a publicação de Passo e Fico como o Universo, um livro de pintura de influência pessoana. É também autora de Sobre Fernando Pessoa – Drama em Gente e Percurso Pessoano por Lisboa e de A Arte, Mestra da Vida. Coordenou a fixação do texto de Etiópia Oriental e Vária História de Cousas Notáveis do Oriente de Fr. João dos Santos (Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999). Tem publicado, em jornais diários e semanários, inúmeros artigos sobre o ensino do Português.
 

Os Ensaios da Fundação



A Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) vai lançar os três primeiros números da colecção Ensaios da Fundação, num projecto em que a Relógio D’Água participa enquanto coordenadora editorial. Trata-se de:


O Ensino do Português, de Maria do Carmo Vieira


Portugal: Os Números, de Maria João Valente Rosa e Paulo Chitas


Na selecção dos temas a tratar, a colecção Ensaios da Fundação, dirigida por António Araújo, obedece aos princípios estatutários da FFMS: «conhecer Portugal, pensar o país e contribuir para a identificação e resolução dos problemas nacionais, assim como promover o debate público.»

Esta colecção caracteriza-se pelas suas elevadas tiragens e baixos preços. A edição brochada custa €3,50 e a de capa dura, distribuída nas livrarias pela Relógio D'Água, €5. Serão editados cerca de 14 volumes por ano, abordando de modo acessível os mais diversos temas e áreas da sociedade portuguesa, em livros de cerca de 100 páginas.

Em síntese, estamos perante uma iniciativa editorial inédita na área do ensaio.

Criada em 2009 pelos descendentes de Francisco Manuel dos Santos, a FFMS tem como principal objectivo estimular o estudo da realidade portuguesa, com o propósito de assim contribuir para o desenvolvimento da sociedade, o reforço dos direitos dos cidadãos e a melhoria das instituições públicas. É presidida por António Barreto.

Os Ensaios da Fundação juntam-se assim à inovadora PORDATA, lançada no início deste ano, que fornece acesso gratuito à mais completa base de dados estatísticos do país.




LIVROS DO DIA : 14JUN : 2.ª-feira


LIVROS DO DIA

F. Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby
€7 (PVP €12)

Oliver Sacks, O Homem que Confundiu a Mulher com um Chapéu
€9 (PVP €16)

Fernando Pessoa, Um Jantar Muito Original, seguido de A Porta
€6 (PVP €10)



PREÇOS ESPECIAIS

Virginia Woolf, Os Anos
€11 (PVP €17)

Sun Tzu, A Arte da Guerra
€9 (PVP €14)

Fernando Pessoa, O Banqueiro Anarquista
€7 (PVP €10)

11.6.10

«Este romance de iniciação [A Ilha de Arturo] obteve instantâneo sucesso...



... valendo [a Elsa Morante] o Prémio Strega. Em 1962, Damiano Damiani adaptou-o ao cinema.»

«Filha "bastarda", como então se dizia, Elsa Morante coloca as suas personagens no centro da mais absoluta solidão. Se podemos isolar um traço distintivo, o sentimento de perda será o mais eloquente. Sobre este livro em particular, disser váias vezes (como Flaubert de Bovary) "Arturo sou eu".»

[Eduardo Pitta in Ípsilon 11JUN2010]

«Uma Filosofia do Design é uma obra excêntrica mas essencial, ...



... vinte e dois textos curtos, cheios de reviravoltas que, escapando-se a exemplos óbvios e a nomes sonantes, desmontam de modo quase casual as palavras mais comuns do discurso do design, desarticulando finalmente a própria relação deste com a sociedade, a arte, a ciência, a ética e a cultura.»

[Mário Moura, sobre Uma Filosofia do Design, de Vilém Flusser, in Ípsilon, 11JUN2010]

LIVROS DO DIA : 13JUN : Domingo


LIVROS DO DIA

Fiodor Dostoiévski, Crime e Castigo
€12 (PVP €20)

Junichiro Tanizaki, O Elogio da Sombra
€8 (PVP €14)

Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Do Outro Lado do Espelho (ed. brochada)
€8 (PVP €14)



PREÇOS ESPECIAIS

Cormac McCarthy, Suttree
€15 (PVP €22)

Rómulo de Carvalho, A Física no Dia-a-Dia
€9 (PVP €14)

Oscar Wilde, Contos
€8 (PVP €12)

LIVROS DO DIA : 12JUN : Sábado


LIVROS DO DIA

Herman Melville, Moby Dick
€14 (PVP €24)

Oliver Sacks, Musicofilia
€10 (PVP €18)

Mark Twain, As Aventuras de Huckleberry Finn
€8 (PVP €14)



PREÇOS ESPECIAIS

Clarice Lispector, Contos
€14 (PVP €20)

Sigmund Freud, A Interpretação dos Sonhos
€21 (PVP €30)

L. Frank Baum, O Feiticeiro de Oz
€10 (PVP €15)

LIVROS DO DIA : 11JUN : 6.ª-feira


LIVROS DO DIA

Lev Tolstói, Hadji-Murat
€7 (PVP €12)

Alexis de Tocqueville, Da Democracia na América
€22 (PVP €38)

Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal
€10 (PVP €18)



PREÇOS ESPECIAIS

Evelyn Waugh, Reviver o Passado em Brideshead
€14 (PVP €20)

José Gil, Portugal, Hoje - O Medo de Existir
€11 (PVP €16)

Charles Baudelaire, O Spleen de Paris
€8 (PVP €12)

9.6.10

Jaime Rocha - O Poder das Imagens


«Estamos no domínio do amor para além da morte, do amor na morte, o que significa que Jaime Rocha (n. 1949) prossegue a partir do ponto em que o romance Adoecer, de Hélia Correia (Relógio D'Água), se suspende. Fixando visões paralelas e complementares sobre a mesma matéria literária, os livros são como que o reverso um do outro, nascendo de uma fascinação comum e partilhada pelo mistério do "desejo negro" que uniu Rossetti e Siddal.»



«Absolutamente singular no contexto da poesia portuguesa contemporânea, a escrita de Jaime Rocha surge-nos neste livro em todo o seu esplendor, sob o signo de uma "beleza extrema", torturada e herbertiana (...).»

[José Mário Silva, Revista LER, JUN2010]

LIVROS DO DIA : 10JUN : 5.ª-feira


LIVROS DO DIA

Lev Tolstói, A Morte de Ivan Iliitch
€7 (PVP €12)

José Gil, Portugal, Hoje - O Medo de Existir
€9 (PVP €16)

Oscar Wilde, Contos
€7 (PVP €12)



PREÇOS ESPECIAIS

Iris Murdoch, O Mar, O Mar
€16 (PVP €24)

Marshall McLuhan, Compreender os Meios de Comunicação - Extensões do Homem
€14 (PVP €20)

Hugo Pratt, O Desejo de Ser Inútil
€17 (PVP €25)

8.6.10

LIVROS DO DIA : 9JUN : 4.ª-feira


LIVROS DO DIA


Karen Blixen, África Minha
€9 (PVP €16)

Mircéa Eliade, Patañjali e o Yoga
€7 (PVP €13)

Daniel Defoe, Robinson Crusoe
€9 (PVP €16)



PREÇOS ESPECIAIS

Virginia Woolf, As Ondas
€9 (PVP €14)

Junichiro Tanizaki, O Elogio da Sombra
€9 (PVP €14)


Charles Baudelaire, As Flores do Mal
€14 (PVP €20)


7.6.10

Daniyal Mueenuddin vence The Story Prize



A Relógio D'Água publicará dentro em breve o livro de contos

Other Rooms, Other Wonders

do autor paquistanês Daniyal Mueenuddin,
que foi hoje galardoado com The Story Prize.
Wells Tower e Victoria Patterson foram os outros dois finalistas.

[Ver a notícia no New York Times e na New Yorker]




LIVROS DO DIA : 8JUN : 3.ª-feira



LIVROS DO DIA

Cormac McCarthy, Este País Não É Para Velhos
€9 (PVP €15)

Walter Benjamin, Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política
€9 (PVP €15)

James Matthew Barrie, Peter Pan
€7 (PVP €12)



PREÇOS ESPECIAIS

Fiódor Dostoiévski, O Jogador
€9 (PVP €14)

Douwe Draaisma, Porque é Que a Vida Acelera à Medida Que se Envelhece?- Sobre a Memória Autobiográfica
€9 (PVP €14)
 
Enid Blyton, A Aventura na Ilha
€8 (PVP €12)
 

LIVROS DO DIA : 7JUN : 2.ª-feira



LIVROS DO DIA

Virginia Woolf, Orlando
€9 (PVP €15)

Sigmund Freud, Autobiografia Intelectual
€8 (PVP €14)

A Arte de Jorge de Sena - Uma Antologia
€12 (PVP €20)




PREÇOS ESPECIAIS

Johann W. Goethe, Fausto
€21 (PVP €30,93)

Hannah Arendt, Homens Em Tempos Sombrios
€10 (PVP €15)

Clara Pinto Correia, Portugal Animal
€29 (PVP €42,39)



2.6.10

LIVROS DO DIA : 6JUN : Domingo


LIVROS DO DIA

Miguel de Cervantes, D. Quixote
€22 (PVP €38)

George Steiner, Errata: Revisões de Uma Vida
€8 (PVP €14)

Irmãos Grimm, Contos (capa dura)
€13 (PVP €19)


PREÇOS ESPECIAIS

Virginia Woolf, Rumo ao Farol
€12 (PVP €18)

Alexis de Tocqueville, Da Democracia na América.
€26 (PVP €38)

Walt Whitman, Folhas de Erva
€19 (PVP €28)

LIVROS DO DIA : 5JUN : Sábado


LIVROS DO DIA

Hélia Correia, Adoecer
€9 (PVP €15)

Sigmund Freud, A Interpretação Dos Sonhos
€18 (PVP €30)

Vitorino Nemésio, Mau Tempo no Canal
€10 (PVP €18)



PREÇOS ESPECIAIS

Virginia Woolf, Mrs Dalloway
€9 (PVP €14)

Hannah Arendt, A Condição Humana
€14 (PVP €20)

Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
€21 (PVP €30)



Hélia Correia e o Prémio Camões


Hélia Correia foi referida como forte candidata ao Prémio Camões, segundo declarações de Edla van Steen, Helena Buescu e José Carlos Seabra Pereira, membros do júri da edição deste ano.

«A portuguesa Hélia Correia foi um dos nomes que estiveram também em cima da mesa, "quase recebeu o prémio", mas o júri considerou que a escritora "ainda tem tempo" (...).»
[Isabel Coutinho, Ípsilon, 1JUN2010]

LIVROS DO DIA : 4JUN : 6.ª-feira


LIVROS DO DIA

Marcel Proust, Em Busca Do Tempo Perdido, vol. I
Do Lado De Swann
€13 (PVP €22)

Sun Tzu, A Arte da Guerra
€8 (PVP €14)

Hugo Pratt, O Desejo de Ser Inútil
€15 (PVP €25)



PREÇOS ESPECIAIS

Clarice Lispector, A Paixão Segundo G. H.
€8 (PVP €12)

Slavoj Žižek, Violência
€9 (PVP €14)

Hans Christian Andersen, Contos (capa dura)
€14 (PVP €20)

1.6.10

LIVROS DO DIA : 3JUN : 5.ª-feira


LIVROS DO DIA

Lev Tolstói, Anna Karénina
€21 (PVP €35)


Charles Darwin, A Viagem do Beagle
€15 (PVP €25)
 
Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Do Outro Lado do Espelho (ed. brochada)
€8 (PVP €14)
 
 
 
PREÇOS ESPECIAIS
 
Cormac McCarthy, A Estrada
€9 (PVP €14)
 
Ortega y Gasset, Estudos Sobre o Amor
€10 (PVP €15)
 
L. Frank Baum, O Feiticeiro de Oz
€10 (PVP €15)