26.7.11

Amor e Verão de Trevor Destacado por Alberto Manguel


A edição de Amor e Verão de William Trevor (Relógio D’Água Editores, 2011) teve um discreto acolhimento pela crítica portuguesa.

O mesmo não se passa em Espanha. Depois de na passada semana o suplemento cultural ABC ter considerado numa crítica a esse livro que Trevor é, com Alice Munro, o mais importante contista vivo, foi a vez do suplemento Babelia do El País, de 23 de Julho, destacar Amor e Verão.

O crítico e escritor Alberto Manguel considera mesmo que Amor e Verão «é uma das mais perfeitas histórias de amor do nosso tempo».



25.7.11

A Relógio D’Água nos media na semana de 18 a 24 de Julho de 2011


No Atual do semanário Expresso de 23 de Julho de 2011, Ana Cristina Leonardo escreve sobre Nas Trevas Exteriores de Cormac McCarthy: «Assim acontece neste título. A queda do casal de irmãos pelo pecado do incesto traduz-se num caminho sem expiação. Culla Holme, culpado do abandono da criança, vai semeando (involuntariamente?) um rasto de morte à sua passagem; Rinthy, na sua quase inocência, consegue escapar à vivência direta do inferno, para atravessar o livro num limbo de desespero silencioso.» E conclui: «Entre as nossas mãos, um exemplo de genialidade literária e de lancinante desassombro.»


Ainda neste suplemento, como sugestões de Verão, são referidos dois livros da Relógio D’Água: Jane Eyre, de Charlotte Brontë e A Mão do Oleiro, de Rui Nunes.


22.7.11

A Relógio D'Água nos media na semana de 18 a 24 de Julho de 2011




No suplemento Ípsilon, do Público de 22 de Julho de 2011, José Marmeleira escreve o «incontornável» Experimentum Humanum, de Hermínio Martins: «Num tempo em que as promessas e as desilusões parecem disputar uma corrida sem fim à vista, um livro como Experimentum Humanum – Civilização Tecnológica e Condição Humana, de Hermínio Martins, chega oportuno e necessário. Composto por vários artigos publicados em revistas científicas, alguns entretanto consideravelmente ampliados, compõe uma teoria crítica, desassombradamente crítica, da submissão da ciência à mercantilização, dos delírios das possibilidades tecnológicas, do tecnocentrismo.»

20.7.11

Peça de Jaime Rocha em cena em Oeiras




Casa de Pássaros, peça de Jaime Rocha, tem estreia marcada para amanhã, quinta-feira às 21h30, no Centro de Artes Dramáticas de Oeiras, e estará em cena até 28 de Agosto.

Experimentum Humanum divulgado na Bolívia


A crítica de Salvador Giner a Experimentum Humanum, de Hermínio Martins, publicada no El País, foi divulgada no sítio da Federación de la Prensa Santa Cruz.

18.7.11

A Relógio D’Água nos media na semana de 11 a 17 de Julho de 2011




No suplemento Babelia, do El País de 16 de Julho, é publicada uma crítica do sociólogo Salvador Giner a Experimentum Humanum, de Hermínio Martins, obra recentemente saída na Relógio D´Água (e ainda inédita em Espanha): «El conjunto de ensayos que reúne Martins en su Experimentum Humanum responde a esa actitud de serena distancia ante la oleada confusionaria de los neorrelativistas. Lo más señalado es que lo hace com un conocimiento de las cuestiones específicas de nuestro tiempo que nada tiene que envidiar al que presuntamente poseen los que dicen estar a la última o hasta pretender ser ellos mismos, lo último



No Atual, do Expresso de 16 de Julho, José Mário Silva escreve sobre as «onze extraordinárias ficções» de O Progresso do Amor, colectânea de contos de Alice Munro, com «excelente tradução de José Miguel Silva»: «Em quase todos os contos assistimos a um trabalho de escavação semelhante. Há sempre uma verdade das personagens que está escondida — por vezes delas próprias (através de complexos mecanismos de defesa) —, e o trabalho da ficcionista é trazer essa verdade à superfície. Com extraordinária precisão, Munro cruza os vários tempos de cada história, organizando-os em torno de uma epifania, de uma revelação, momentos que tornam tudo mais claro (ou mais insondável), reverberando depois através da existência de quem os presenciou, em muitos casos fixando um sentimento que é levado ao extremo (desespero, compaixão, amor). São “clareiras na vida”, sugere Munro. Lugares onde as coisas ganham sentido. E em que nos, leitores, entramos siderados.»



Também no Atual, António Guerreiro analisa o mais recente ensaio de José Gil e Ana Godinho, O Humor e a Lógica dos Objectos de Duchamp: «A obra humorística da época de juventude de Duchamp não faz parte da sua obra mais conhecida. José Gil analisa-a com os instrumentos de uma análise imanente, de modo a mostrar os modos de produção e os regimes do humor (as oscilações entre o cómico, o ridículo e o patético), incidindo sobretudo na articulação entre a “cena visual” e a linguagem, as legendas que acompanham os desenhos. O ensaio de Ana Godinho, por sua vez, tem como horizonte — ambicioso e vastíssimo, diga-se de passagem — uma interpretação geral dos objectos a que Duchamp chamou ready-mades

15.7.11

A Relógio D’Água nos media na semana de 11 a 17 de Julho de 2011




No suplemento «Ípsilon» do Público de 15 de Julho, José Riço Direitinho escreve sobre De Olhos Abertos, livro de entrevistas de Matthieu Galey a Marguerite Yourcenar, em que a autora de Memórias de Adriano conversa «sobre o mundo antigo e o contemporâneo, sobre o “ofício de artesã”, sobre a aventura que foi a sua vida»:
«Pela sua sabedoria e pelo seu poder encantatório, este livro merece ser lido mesmo por aqueles que nunca leram uma linha escrita por Marguerite Yourcenar. Para os outros, os que leram, é o livro que faltava.»

14.7.11

A Relógio D’Água no Jornal de Letras de 13 de Julho de 2011




Na secção «Estante» figura Nas Trevas Exteriores, de Cormac McCarthy: «Como em muitos outros livros do escritor norte-americano, a ação é intensa e situa-se nos confins da alma humana, confrontada com a reavaliação dos seus valores.»



Dá-se também conta da chegada às livrarias de De Olhos Abertos, «coletânea de conversas de Marguerite Yourcenar (1903-1987) com o escritor e crítico literário (e teatral) francês Matthieu Galey […]. Conversas sobre o percurso de vida da autora de Memórias de Adriano, incluindo a homossexualidade feminina, e sobretudo, claro, a sua obra, as suas personagens, etc.»



Na secção «Ideias», Viriato Soromenho Marques escreve sobre Experimentum Humanum, de Hermínio Martins, «um dos pensadores mais profundos da crise ambiental»: «Uma obra profundamente filosófica sobre a vocação e o destino tecnológicos da civilização contemporânea. Uma obra inovadora e surpreendente.»

13.7.11

Maria Filomena Mónica apresenta A Morte na Livraria Bulhosa




Amanhã, quinta-feira, 14 de Julho, pelas 18h30, o livro A Morte, de Maria Filomena Mónica, vai ser apresentado na Livraria Bulhosa de Entrecampos, em Lisboa.
O debate será moderado pela jornalista do Público, Andreia Sanches, e contará com a participação da autora e de frei Fernando Ventura.
A Morte é uma edição dos Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que têm a coordenação editorial da Relógio D’Água.

12.7.11

Maria Filomena Molder entrevistada por Anabela Mota Ribeiro




Está disponível aqui a entrevista de Anabela Mota Ribeiro, no «Ípsilon», à professora, filósofa e ensaísta Maria Filomena Molder, por ocasião da publicação da obra O Químico e o Alquimista - Benjamin, Leitor de Baudelaire.

8.7.11

Maria Filomena Mónica apresenta A Morte, na Livraria Bulhosa de Entrecampos




Na próxima quinta-feira, 14 de Julho, pelas 18h30, o livro A Morte, de Maria Filomena Mónica, vai ser apresentado na Livraria Bulhosa de Entrecampos, em Lisboa.
O debate será moderado pela jornalista do Público, Andreia Sanches, e contará com a presença de Laura Ferreira dos Santos e de frei Fernando Ventura.
A Morte é uma edição dos Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que têm a coordenação editorial da Relógio D’Água.

Autores da Relógio D’Água com 5 estrelas na revista Os Meus Livros de Julho de 2011




«A força desta poesia reside na relação entre a escolha dos temas, comuns, e a abordagem escolhida para os narrar/descrever.»
Andreia Brites, n.º 38,2006



«Num cenário pós-apocalíptico, um pai e o seu filho percorrem os caminhos que se vão rasgando à sua frente […]. E enquanto o pai tenta apagar a memória dos afectos passados, mantendo apenas o automatismo dos gestos necessários à sobrevivência, o filho procura as respostas que a sua infância ainda não conhece.»
Sara Figueiredo Costa, n.º 52, 2007



«O modo de vida moscovita (com a enorme contenção de víveres, corrupção e outros reflexos do sistema político e social vigente), o poder do amor (Margarita e o Mestre) e farpas apontadas à presunção do meio literário (sempre actuais, infelizmente) por um escritor durante anos impedido de publicar […].»
João Morales, n.º 60, 2008

7.7.11

Leitura para esta e todas as estações




Demasiada Felicidade, de Alice Munro, é uma das 50 sugestões de leitura de Verão do Independent em 19 de Junho: «Se gosta de leituras de Verão em pequenos mas perfeitos pedaços, mergulhe em Demasiada Felicidade, de Alice Munro, a sua primeira colecção depois de ter recebido o Booker International em 2009.»

5.7.11

A Relógio D'Água no Expresso de 2 de Julho de 2011




No suplemento «Atual», do Expresso de 2 de Julho de 2011, José Mário Silva escreve sobre A Pantera, de Ana Teresa Pereira: «O estilo “simples” esconde uma estrutura densa, complexa, onde coexistem “a ternura e o terrível”, bem como o pânico de enlouquecer, de cair nesses “lugares escuros” onde nos defrontamos com os nossos “demónios”. É um “jogo cruel”, sim, mas cheio de beleza.»

A Relógio D’Água na Ler de Julho de 2011


Este número da revista Ler apresenta uma selecção de 24 livros que nos deixam «sem desculpas para não ler nas férias». Dos 24 títulos seleccionados por oito críticos, sete são editados pela Relógio D’Água.
Tiago Cavaco aconselha Da Democracia na América, de Alexis de Tocqueville, e Personas Sexuais, de Camille Paglia.



José Guardado Moreira recomenda Debaixo do Vulcão, de Malcolm Lowry.
Eduardo Pitta sugere As Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos, e Folhas de Erva, de Walt Whitman.
José Riço Direitinho escolhe A Viagem de Felicia, de William Trevor.
Bruno Vieira Amaral elege A Paixão do Jovem Werther, de Goethe.



Hugo Pinto Santos viaja com Don DeLillo em Americana: «A escrita de DeLillo, servida pela excelente tradução de Margarida Periquito, tem o rigor impecável de um teorema — Ratner’s Star (1972) explora o que chamava “conhecimento subterrâneo” da matemática.»



Hugo Pinto Santos visitou ainda A Mão do Oleiro, de Rui Nunes: «Sai-se deste livro como por um corredor de agressões. O seu escuro só apresenta rugosidades, nem uma luz ao fundo do túnel; mas diz-nos mais sobre o obscuro coração humano do que as palavras “de quem frequenta os tratados e encontra neles a ilusão da eternidade”.»

4.7.11

A Relógio D'Água nos media na semana de 27 de Junho a 3 de Julho de 2011




Na Time Out de 29 de Junho, José Carlos Fernandes viaja ao mundo dos surdos com Vejo Uma Voz, de Oliver Sacks: «Oliver Sacks é um respeitado neurologista e um dos mais populares e produtivos escritores de divulgação sobre a mente humana. A sua curiosidade apaixonada pelas múltiplas facetas da condição humana e o seu respeito pelos pacientes levam a que, por mais absurdos que sejam os casos clínicos descritos, os seus livros nunca degenerem num freak show. Vejo Uma Voz tem por assunto os surdos congénitos, que não só estão privados de um sentido como têm dificultada a aquisição de linguagem e a maturação cerebral e a compreensão do mundo a ela associadas e argumenta em prol da linguagem gestual, que, no entender de Sacks, é tão rica e completa com a linguagem oral.»

1.7.11

Novos ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos




Os cidadãos e as empresas precisam de justiça no tempo em que ela lhes seja útil e não no tempo em que ela pode chegar. Porque se atrasa a justiça portuguesa? Este livro ajuda o leitor a compreender o funcionamento dos tribunais, as dinâmicas das regras processuais, quem são e qual é a acção dos seus principais intervenientes, fornecendo elementos que ajudem a encontrar a resposta para aquela pergunta.



Em apenas 50 anos, a televisão tornou-se o meio de comunicação mais presente na vida da população mundial. Criou uma linguagem própria e venceu pela versatilidade, em modos de expressão e géneros.
No novo mundo da comunicação, informação e entretenimento, urge um debate nacional sobre o serviço público de TV e como concretizá-lo: deverá continuar a cargo de uma empresa que custa um milhão de euros por dia a contribuintes exaustos? Este ensaio faz um ponto de situação sobre a TV de hoje, a TV em Portugal e o caminho a seguir pelo serviço público.



É provável que eu morra nos próximos dez, quinze anos. Tenho filhos e netos, amei e fui amada, escrevi livros, ouvi música e viajei. Poderia dar-me por satisfeita, o que não me faz encarar a morte com placidez. Se amanhã um médico me disser que sofro de uma doença incurável, terei um ataque de coração, o que, convenhamos, resolveria o problema. Mas, se isso não acontecer, quero ter a lei do meu lado. Gostaria que o debate sobre as questões aqui abordadas, o testamento vital, o suicídio assistido e a eutanásia, decorresse num clima sereno. Mas teremos de aceitar a discussão com todos os opositores, mesmo com aqueles que, por serem fanáticos, mais repulsa nos causam. Que ninguém se iluda: a análise destes problemas é urgente.

 

A Relógio D'Água nos media na semana de 27 de Junho a 3 de Julho de 2011




No suplemento «Ípsilon» do Público de 1 de Julho de 2011, José Riço Direitinho visita o «gulag doméstico» de Hora: Noite, da russa Liudmila Petruchévskaia: «um solilóquio em que a ironia e algum humor vão a par do pessimismo mais negro» em que a autora, «finalmente libertada do limbo a que o regime comunista a obrigara durante décadas, dá voz ao seu alter ego, a poeta Anna Andriánovna, viúva na casa dos 50 anos, também ela castigada pelo partido e por isso impedida de ter um emprego, condenada a viver do pouco que consegue arranjar.»
«Na tradição dos grandes autores russos, Liudmila Petruchévskaia tem o talento de explorar o enigma que é a alma humana, especialmente a sua capacidade (que parece inesgotável) de criar o Mal.»