6.11.24

Sobre O Lago da Criação, de Rachel Kushner

 Disponível em www.relogiodagua.pt e em breve nas livrarias: O Lago da Criação, de Rachel Kushner (tradução de Manuel Alberto Vieira)


Finalista do Booker Prize e semifinalista do National Book Award


Sadie Smith, uma agente secreta americana de 34 anos, munida de táticas implacáveis e opiniões ousadas, infiltra-se, na província francesa, num coletivo ativista que tem como referências alguns intelectuais do Maio de 1968.

Sadie conhece Lucien, um parisiense de boas famílias, através de um encontro «friamente calculado», fazendo-o acreditar que fora acidental. Usando Lucien e agindo com dissimulação, segue as instruções dos seus contactos — figuras sombrias nos negócios e no governo —, que de início apenas desejam que incite uma provocação, mas que rapidamente se tornam mais exigentes.

Numa região de quintas centenárias e grutas antigas, onde habitaram Neandertais e os servos se revoltaram contra senhores feudais, Sadie fica fascinada por Bruno Lacombe, mentor dos jovens ativistas com quem comunica apenas por email.

No final, Sadie parece reconciliar-se consigo própria como parte de um mundo milenar.


«Consolida o estatuto de Kushner de uma das melhores romancistas da língua inglesa.» [The New York Times Book Review]


«Fiquei imerso e hipnotizado. Rachel Kushner é a escritora mais empolgante da sua geração.» [Bret Easton Ellis]


«Amei profundamente este livro. Tudo nele é elegante. Atingiu-me diretamente no coração.» [Louise Erdrich]


«Reinventa o romance de espionagem num gesto erudito e cheio de estilo. Um romance tão brilhante e profundo não deveria ser tão divertido.» [Hernán Díaz]


«Uma obra deslumbrante de ficção, com uma precisão impressionante em cada frase.» [The New York Review of Books]


Esta e outras obras de Rachel Kushner já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em: https://www.relogiodagua.pt/autor/rachel-kushner/

Sobre A Rebelião das Elites e a Traição da Democracia, Christopher Lasch

 Christopher Lasch critica o que considera errado nos valores e crenças das elites norte-americanas. Em sua opinião, a democracia está ameaçada não pelas massas, como afirmava Ortega y Gasset, mas pelas elites. Estas tornaram-se nómadas e globais, rejeitando os limites das nações e dos lugares. Isoladas nos seus enclaves, abandonaram a classe média, dividiram a nação e atraiçoaram a ideia de uma democracia para todos os cidadãos.


“A Rebelião das Elites é um exemplo notável do compromisso de Lasch com as perspetivas críticas do seu tempo.” [Michael Stern, San Francisco Chronicle]


“Christopher Lasch é um dos nossos principais historiadores. Este livro é sucinto, acutilante, argumentativo, a última obra de um dos mais originais pensadores do nosso tempo.” [James North, Chicago Tribune]


A Rebelião das Elites e a Traição da Democracia (tradução de João Paulo Moreira) e A Cultura do Narcisismo (tradução de Maria José Figueiredo) estão disponíveis em: https://www.relogiodagua.pt/autor/christopher-lasch/

Sobre Daniel Innerarity

 O filósofo Daniel Innerarity foi o convidado do programa Grande Entrevista de 22 de Setembro. A entrevista conduzida por Vítor Gonçalves pode ser vista aqui: https://www.rtp.pt/play/p12659/e796042/grande-entrevista


A Liberdade Democrática, de Daniel Innerarity (tradução de Miguel Serras Pereira), recentemente editado pela Relógio D’Água, está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/a-liberdade-democratica/

De Viagem de Inverno, de Maria Filomena Mónica

 «Em Dezembro de 1991, tinha eu 48 anos, dei uma entrevista à Marie Claire, uma revista que organizara um número sob o título “O Charme das Mulheres de 50 Anos”. Relendo o que disse, o que surpreende é o meu optimismo. É verdade que já então descobrira não ser imortal, o primeiro sinal de envelhecimento, ou, se preferirem, de sabedoria, mas declarava, com ar pimpão, que ter cinquenta anos era a melhor coisa do mundo. O único facto que lamentava era não poder registar, numa agenda, a data e a hora da minha morte.»


Viagem de Inverno e outras obras de Maria Filomena Mónica estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/maria-filomena-monica/

Sobre A Cultura do Narcisismo, de Christopher Lasch

 «É um livro já dos anos 70 sobre a cultura do narcisismo. Começas a ler o livro, e o diagnóstico que é feito à sociedade daquele tempo, tu dizes: “Então, mas isto é hoje!”

Nós confundimos — e o livro tenta fazer essa destrinça — egoísmo com narcisismo, que não são exactamente a mesma coisa. Ou seja, o nosso impulso, a nossa tendência para protegermos o nosso interesse, a que poderíamos chamar egoísmo, é uma coisa; o narcisismo é quase como um ensimesmamento, ou seja, a pessoa está completamente concentrada e fechada nos seus interesses imediatos.

Nós sermos egoístas é bom […], o nosso egoísmo não se esgota em nós;

aqui a cultura do narcisismo é entendida de uma forma diferente […].

É inacreditável estares a ler aquilo e pensares como tantos dos diagnósticos feitos sobre a sociedade norte-americana daquele tempo se aplicam  à sociedade norte-americana hoje e quase ao resto do mundo, pelo menos ao mundo ocidental, que se foi americanizando nestas patologias quase colectivas. É um livro muito interessante, exige algum esforço, mas acho que é recompensado.» [Bruno Vieira Amaral, Pop Up, Observador, 31/10/2024: https://observador.pt/programas/pop-up/livros-e-series-pop-up-especial-sugestoes/]


A Cultura do Narcisismo (trad. Maria José Figueiredo) e A Rebelião das Elites e a Traição da Democracia (trad. João Paulo Moreira) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/christopher-lasch/

Sobre Ensaios, de Robert Musil

 “É assim que, no conjunto da produção de Musil, o ensaio ocupa uma posição central, como busca permanente daquela ‘configuração única e imutável’ capaz de cristalizar uma forma de pensamento heterodoxa, anti-sistemática, prismática, densamente auto-reflexiva, atenta, por definição, aos sinais do contemporâneo. Em parte, por condicionamento da sua sempre muito precária situação económica, foi muito abundante a actividade de publicação de Musil em jornais e revistas — nalguns períodos da sua vida, dedicou-se intensamente à crítica teatral e, em menor escala, à crítica literária. A produção ensaística em sentido próprio, mesmo que definida segundo o critério amplo que foi o da presente selecção, destaca-se com clareza destas publicações de natureza jornalística, mas acompanhou também, mesmo que com intermitências e com acentos diferentes, toda a trajectória literária de Musil. Desde 1911, ano de publicação de ‘O Obsceno e o Patológico na Arte’, até Março de 1937, data em que foi proferida a conferência ‘Da Estupidez’, contabilizam-se várias dezenas de ensaios de que o presente volume apresenta uma selecção largamente representativa.” [Do Prefácio de António Sousa Ribeiro]


Ensaios, de Robert Musil (trad. António Sousa Ribeiro), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/ensaios-de-robert-musil-pre-venda/

Sobre Sou Uma Lenda, de Richard Matheson

 Robert Neville é o último homem vivo na Terra, mas não está sozinho. Todos os homens, mulheres e crianças se tornaram vampiros e estão sedentos do sangue de Neville. Durante o dia ele é um caçador, perseguindo os mortos-vivos adormecidos nas ruínas abandonadas da civilização. À noite, barrica-se em casa e reza pela chegada do amanhecer.

Quanto tempo pode um homem sobreviver nestas condições?


«Um dos escritores mais importantes do século xx.» [Ray Bradbury]


«Acredito que o autor que mais me influenciou como escritor foi Richard Matheson. Livros como Sou Uma Lenda foram uma inspiração para mim.» [Stephen King]


«O mais engenhoso e fascinante romance de vampiros desde Drácula.» [Dean Koontz]


Sou Uma Lenda, de Richard Matheson (tradução de José Mário Silva), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/sou-uma-lenda/