6.8.18

«O Sonho de Bruno» de Iris Murdoch no «Expresso»


Na revista E, do Expresso, de 28 de Julho, Rui Lagartinho escreve sobre O Sonho de Bruno, de Iris Murdoch:

«Tudo em O Sonho de Bruno remete para uma voragem autofágica. E pour cause, a partir desta vontade de comer o mundo, constroem-se e desfazem-se todos os triângulos amorosos imagináveis com os ângulos que temos ao nosso dispor. Amparados na dúvida, empurrados pela certeza: “Talvez Deus seja só sexo. Toda a energia é sexo.” Mesmo assim, “a velha mão pintalgada” de Bruno vai ter quem a agarre no final, quando a aranha der sinal de que terminou a sua obra. Dos 26 romances que Iris Murdoch escreveu, este foi aquele que o crítico norte-americano Harold Bloom escolheu para integrar O Cânone Ocidental: os Livros e a Escola do Tempo


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