26.7.24

Jornalistas do Expresso recomendam leituras de Verão


A revista E do Expresso recomenda alguns livros da Relógio D’Água como leitura deste Verão. É o caso de Pedro Mexia, que sugere O Nariz, de Nikolai Gogol (trad. Carlos Leite); de Luís M. Faria, que destaca Cartas da Prisão, de Rosa Luxemburgo (trad. Bruno C. Duarte); e de Luciana Leiderfarb, que recomenda Sobre Franz Kafka, de Max Brod (trad. Susana Schnitzer da Silva e Ana Falcão Bastos), e Canção do Profeta, de Paul Lynch (trad. Marta Mendonça). [https://expresso.pt/revista/culturas/2024-07-25-37-livros-para-o-seu-verao-as-melhores-leituras-para-as-ferias-a6e9ef87]


Os livros da Relógio D’Água estão disponíveis em www.relogiodagua.pt

Sobre O Caminho da Cidade, de Natalia Ginzburg

 

Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Caminho da Cidade, de Natalia Ginzburg (tradução de Anna Alba Caruso)


O Caminho da Cidade foi o primeiro romance escrito por Natalia Ginzburg e tem já o tom inconfundível que vai caracterizar a sua obra posterior.

Foi publicado em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, sob o pseudónimo de Alessandra Tornimparte.


«A voz da romancista e ensaísta italiana Natalia Ginzburg chega-nos com uma claridade absoluta atravessando os véus do tempo e da linguagem.» [Rachel Cusk]


«Estou completamente encantada com o estilo de Ginzburg.» [Maggie Nelson]


«O seu estilo de prosa é enganadoramente simples e muito complexo. Tem no leitor um efeito ao mesmo tempo tranquilizador e emocionante, o que não é fácil de fazer.» [Deborah Levy]


Esta e outras obras de Natalia Ginzburg estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/natalia-ginzburg/

Sobre Além da Memória, de Sebastian Barry

 «Depois de dois romances em território americano — Escritos Secretos e Dias sem Fim —, Sebastian Barry regressa à Irlanda com um livro estilisticamente sofisticado a mergulhar num trauma difícil, uma ferida aberta pelos abusos da Igreja Católica infligidos a crianças que tinha ao seu cuidado. […] A pergunta de partida de Barry terá sido a de como se vive uma vida depois do abuso. O livro é a exploração dessa ideia brilhantemente conduzida por um escritor que domina profundamente a linguagem e sabe como a manipular de modo que o sobressaia seja a elegância, a delicadeza, mas por vezes também a crueza ou sátira inerentes a qualquer coisa tão brutal.

No centro do 11.º romance de Sebastian Barry — com óptima tradução de José Mário Silva — está um detective reformado, Tom Kettle, alguém que “conhecia tudo sobre a infelicidade”, até passar a saber do seu oposto quando conheceu June, então empregada de mesa com quem foi aprendendo a lidar com os silêncios.» [Isabel Lucas, ípsilon, 19/7/2024: https://www.publico.pt/2024/07/19/culturaipsilon/critica/infelicidade-oposto-alem-memoria-livro-sebastian-barry-2097759]


Além da Memória, de Sebastian Barry (tradução de José Mário Silva), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/alem-da-memoria/

Sobre Tempos Difíceis, de Charles Dickens

 «[N]este livro Dickens solta, e solta para sempre, as rédeas do seu selvagem sentido de humor. Sempre teve tendência para se libertar: há passagens nos discursos da Sr.ª Nickelby e de Pecksniff que são tão impossíveis quanto divertidas. Mas agora não é uma questão de passagens: aqui começa por fim a exercer despreocupadamente o seu poder de nos apresentar uma personagem nos termos mais fantásticos e chocantes, quase não lhes pondo na boca, de uma à outra ponta do livro, nenhuma palavra que se imaginasse pronunciável por qualquer ser humano são, e no entanto dá‑nos o inconfundível e exactamente verdadeiro retrato de uma personagem que reconhecemos imediatamente não apenas como real, mas também como típica.» [Do Posfácio de George Bernard Shaw]


Tempos Difíceis (trad. Daniel Jonas) e outras obras de Charles Dickens estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/charles-dickens/

Sobre Admirável Mundo Novo — Um Romance Gráfico, de Aldous Huxley e Fred Fordham

Publicado originalmente em 1932, Admirável Mundo Novo é uma das obras mais reverenciadas e profundas da literatura do século xx. Abordando temas de hedonismo e controlo, humanidade, tecnologia e influência, o clássico de Aldous Huxley reflete a época em que foi escrito, para que nos alerta, e permanece assustadoramente relevante.

A adaptação, esteticamente reimaginada por Fred Fordham, dá a essa poderosa e provocadora história uma nova vida visual, apresentando-a a uma geração de leitores modernos de uma maneira original e envolvente.


Admirável Mundo Novo — Um Romance Gráfico, a partir do romance de Aldous Huxley, Adaptado e Ilustrado por Fred Fordham (tradução de Mário-Henrique Leiria), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/admiravel-mundo-novo-o-romance-grafico/

Sobre O Fim do Mundo Clássico, de Peter Brown

 O Fim do Mundo Clássico analisa o modo como o mundo da Antiguidade Tardia, que se situa entre 150 e 750 d. C., se diferenciou da civilização clássica. Foi durante esses séculos que desapareceram instituições que pareciam ancoradas no decurso dos séculos.

Em 476, desapareceu o Império Romano do Ocidente, o mesmo acontecendo em 655 ao Império Persa do Próximo Oriente.

Esta obra de Peter Brown aborda também o período em que começa a definir-se a divisão da bacia mediterrânica em três mundos estranhos entre si, que ainda hoje persistem, apesar de todas as mudanças: a Europa Ocidental católica, Bizâncio e o Islão.


«Magnífico […]. Há muito que não desfrutava tanto de uma obra de História.» [Philip Toynbee, The Observer]


«O elegante e provocador texto de Peter Brown é apoiado por ilustrações pouco conhecidas […], é um livro que se distingue pelo estilo e pela profundidade académica.» [Times Literary Supplement]


O Fim do Mundo Clássico — de Marco Aurélio a Maomé, de Peter Brown (tradução de António Gonçalves Mattoso), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-fim-do-mundo-classico-pre-venda/

Sobre Memórias, Sonhos, Reflexões, de C. G. Jung

 “Apenas me consigo entender à luz de acontecimentos interiores, pois são estes que criam a singularidade da vida, e é deles que a minha autobiografia trata.” [C. G. Jung]”


Este livro é a biografia de um dos psiquiatras mais influentes dos tempos modernos, e foi realizada a partir dos seus discursos, conversas e escritos.

Na Primavera de 1957, quando tinha 81 anos, Carl Gustav Jung decidiu narrar a sua vida. Memórias, Sonhos, Reflexões é o resultado desse desejo, sendo composto por conversas com a sua colega e amiga Aniela Jaffé e por capítulos escritos pelo próprio Jung, entre outros materiais.

Jung escreveu as páginas finais do manuscrito dias antes de morrer, a 6 de Junho de 1961, o que torna este livro uma reflexão única sobre a vida e a obra do autor.


Memórias, Sonhos, Reflexões (trad. António Sousa Ribeiro) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/memorias-sonhos-reflexoes/