10.7.25

Sobre Sobre o Cálculo do Volume I, de Solvej Balle

 . Finalista do International Booker Prize 2025

. Um dos Melhores Livros de 2024 segundo a The New Yorker

. Finalista do National Book Award — Literatura Traduzida


Vencedor do Prémio de Literatura do Conselho Nórdico de 2022 (o mais importante galardão literário da Escandinávia), Sobre o Cálculo do Volume I, de Solvej Balle, é o início de uma septologia de ficção especulativa, descrita pelo júri como «uma obra-prima do seu tempo».


Tara Selter, a protagonista deste livro, saiu involuntariamente do comboio do tempo. No seu mundo, o dia 18 de novembro repete-se interminavelmente. Conhecemos Tara no seu 122.º dia 18 de novembro, quando já não tem a experiência da passagem dos dias, semanas, meses ou estações. Encontra-se numa nova e solitária realidade sem conseguir explicar porquê. Como é possível acordar todas as manhãs no mesmo dia, sabendo com precisão quando o melro começará a cantar ou quando irá chover? Conseguirá algum dia partilhar esta nova vida com o seu amado — e agora confuso — marido?


«Lê-la é como ser acariciado pela própria linguagem. Uma obra-prima do seu tempo.» [Júri do Prémio de Literatura do Conselho Nórdico]


«A romancista dinamarquesa exilou-se numa ilha durante mais de vinte anos para escrever Sobre o Cálculo do Volume, que se tornou um fenómeno internacional.» [Le Figaro]


«Uma meditação sobre as alterações climáticas e uma experiência com a forma ficcional, o romance de Balle é também uma exploração surpreendente de questões profundas sobre a linguagem, as relações humanas e o tempo.» [The New Yorker]


«Uma meditação silenciosa sobre o casamento, observada de uma distância tanto terrivelmente próxima quanto longínqua. Balle comunica algo doloroso sobre os limites de partilhar uma vida — e talvez sobre os limites de partilhar o tempo em si.» [The New York Times]


«Solvej Balle é uma escritora prodigiosa. Nunca leste nada como Sobre o Cálculo do Volume.» [Hernan Diaz]


Sobre o Cálculo do Volume I, de Solvej Balle, tradução do dinamarquês de Elisabete M. de Sousa, está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/sobre-o-calculo-do-volume-i/

José Gil no programa Primeira Pessoa



José Gil é o protagonista do Primeira Pessoa de dia 9 de Julho. O programa de Fátima Campos Ferreira pode ser visto aqui: https://www.rtp.pt/play/p14571/e863119/primeira-pessoa


Pontas Soltas I, O Espaço Interior e outras obras de José Gil estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jose-gil/

Sobre A Viúva e o Papagaio, de Virginia Woolf

 Quando os jovens sobrinhos de Virginia Woolf, Quentin e Julian Bell, pediram à tia que contribuísse com uma história para o jornal da família, esperavam algo tão inovador quanto a própria tia. Mas ela trocou-lhes as voltas, escrevendo um conto vitoriano irónico com uma moral: a bondade com os animais — neste caso, um grande papagaio chamado James — pode trazer as recompensas mais inesperadas, como descobre uma pobre viúva após a morte do seu avarento irmão.

A história passa-se na década de 1870, na aldeia inglesa de Rodmell, onde Virginia Woolf viveu, e inspira-se nas características da paisagem local. O manuscrito de A Viúva e o Papagaio esteve escondido durante sessenta anos, e, quando Quentin Bell o redescobriu, percebeu pela primeira vez o humor subtil e o encanto que lhe tinham escapado em criança.

Esta versão foi ilustrada por Julian Bell, sobrinho-neto de Virginia Woolf, que vive também em Rodmell e pinta frequentemente as paisagens do Sussex.



A edição brochada de A Viúva e o Papagaio, com ilustrações de Julian Bell (tradução de Manuel Alberto), e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre Sobre a Leitura, de Marcel Proust

 “Talvez não haja dias da nossa infância que tenhamos vivido tão plenamente como aqueles que cremos ter deixado sem os viver, aqueles que passámos com um livro preferido. Tudo o que os preenchia para os outros, era por nós afastado como um vulgar obstáculo perante um prazer divino: o jogo para o qual um amigo vinha buscar-nos na passagem mais interessante, a abelha ou o raio de sol perturbadores que nos forçavam a levantar os olhos da página ou a mudar de lugar, as provisões da merenda que nos tinham obrigado a trazer e que deixávamos ao nosso lado no banco, sem lhes tocar, enquanto, por cima da nossa cabeça, o sol ia perdendo força no céu azul, o jantar que nos obrigara a voltar para casa e durante o qual só pensávamos em subir de novo as escadas para acabarmos, logo a seguir, o capítulo interrompido.”


Ler era, para Proust, mais do que a procura de conhecimento, uma atividade espiritual, um meio de se transformar e transcender. Ao lermos os grandes romances, afirma, entramos em contacto com ideias fantásticas e as mentes mais inspiradoras do mundo.


Sobre a Leitura (trad. Miguel Serras Pereira), os volumes de Em busca do Tempo Perdido (trad. Pedro Tamen) e Os Prazeres e os Dias (trad. Manuel João Gomes) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/marcel-proust/

9.7.25

Sobre Os Sete Pilares da Sabedoria, de T. E. Lawrence

 “Hogarth defendeu que Lawrence tinha o dever histórico de elaborar uma crónica à altura da Revolta Árabe. Lawrence cedeu relutantemente, mas, depois de aceitar esta incumbência, concretizou‑a com a mesma força motriz impressionante que tinha gerado na campanha.” [B. H. Liddell Hart]


“É um dos melhores livros alguma vez escritos em língua inglesa. Como narrativa de guerra e aventura, é inultrapassável.” [Winston Churchill]


“Descreve a Revolta Árabe contra os turcos, vista por um inglês que nela tomou parte. No que seria aparentemente uma simples crónica militar, Lawrence da Arábia teceu um painel inusitado de retratos, descrições, filosofias, emoções, aventuras e sonhos. Para levar a cabo a sua missão, serviu-se de uma extraordinária erudição, uma memória impecável, um estilo que ele próprio inventou… uma total desconfiança em si mesmo e uma fé ainda maior.” [E. M. Forster]


“T. E. Lawrence foi “libertador da Arábia, tradutor heroico da Odisseia, asceta, arqueólogo, soldado e grande escritor. […] Negava sono e comida ao seu corpo e as suavidades do afeto à sua alma varonil”, acabando por “recusar a glória e até por recusar o prazer do exercício literário”. [Jorge Luis Borges]


Os Sete Pilares da Sabedoria, de T. E. Lawrence, com prefácio de B. H. Liddell Hart (tradução de Alda Rodrigues e Marta Mendonça), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/os-sete-pilares-da-sabedoria/

Treze títulos da Relógio D’Água entre os 20 melhores livros de ficção escolhidos por Claire Allfree



No The Telegraph, Claire Allfree apresentou uma lista dos livros de ficção que considera os melhores de sempre. Entre os vinte escolhidos, contam-se doze livros já editados pela Relógio D’Água :


O Romance do Genji, de Murasaki Shikibu (trad. Carlos Correia Monteiro de Oliveira)

Robinson Crusoe, de Daniel Defoe (trad. Miguel Serras Pereira)

Moby Dick, de Herman Melville (trad. Alfredo Margarido e Daniel Gonçalves)

Thérèse Raquin, de Émile Zola (trad. João Gaspar Simões)

Guerra e Paz, de Lev Tolstoi (trad. António Pescada)

Middlemarch, de George Eliot (trad. José Miguel Silva e Miguel Serras Pereira)

Ulisses, de James Joyce (trad. Jorge Vaz de Carvalho)

Em busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust (trad. Pedro Tamen)

O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald (trad. Ana Luísa Faria)

Margarita e o Mestre, de Mikhail Bulgákov (trad. António Pescada)

A Minha Luta, de Karl Ove Knausgård (trad. de João Reis (primeiro volume) e Miguel Serras Pereira (restantes volumes))

Conversas entre Amigos, de Sally Rooney (trad. Marta Mendonça)


Será ainda editado Os Anéis de Saturno, de W. G. Sebald.


Mais informação aqui: https://www.telegraph.co.uk/books/what-to-read/best-fiction-books-novels-all-time/


Estes e outros livros da Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt

Sobre Diários, de Virginia Woolf

 «O que nos diz o Diário da pessoa de Virginia Woolf que nos permita conhecê-la melhor? O aspecto mais impressionante, creio ser a evidência de uma mulher extremamente contraditória. Desde logo, as alterações radicais dos estados de espírito, a dramática inconstância dos terrores e euforias vivenciais, de um dia “tão divinamente feliz” e de outro exausta e deprimida. Igualmente a dicotomia entre a necessidade de “estar na vertigem das coisas” (o prazer que diz incomparável de jantares e festas, das visitas, das bisbilhotices) e o isolamento com os livros, a escrita, o jardim, a lareira, Leonard. Deseja a animação, os estímulos que põem a mente à prova, os mexericos fervilhantes, e logo se farta da afluência das visitas, despreza os convivas enfadonhos e banais, acusa o desgaste das frioleiras, a perda de tempo com ninharias, anseia beber uma boa “dose de silêncio”.» [Do Prefácio de Jorge Vaz de Carvalho]


Diários (selecção, tradução, prefácio e notas de Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/