25.12.23

Sobre A Rosa, de Robert Walser

 


“Robert Walser é um dos mais importantes autores de língua alemã deste século (…). É um escritor verdadeiramente magnífico que nos parte o coração.” [Susan Sontag]


A Rosa (trad. Leopoldina Almeida) e outras obras de Robert Walser estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/robert-walser/

Sobre O Senhor Walser e a Floresta, de Gonçalo M. Tavares

 


O senhor Walser constrói a sua nova casa no meio da floresta. Está à espera de alguém e, felizmente, a campainha toca.


«Como o senhor Walser está contente! No meio de arbustos, ervas selvagens e outras manifestações da natureza ainda em pleno e imprevisível trajecto de vida, eis que foi possível construir — por via de um sentido técnico especializado de que só a grande civilização é capaz — a casa simples, sem nada de luxuoso ou ostensivo, uma mera casa para viver, a de Walser, homem que se encontra, por enquanto, sozinho no mundo, mas que vê naquela construção finalmente terminada — quantos anos demorou?! tantos! — uma oportunidade para no fundo, sejamos sinceros, encontrar companhia.»


O Senhor Walser e O Senhor Brecht e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

24.12.23

Sobre O Tempo É Uma Mãe, de Ocean Vuong


 

Neste livro de poemas, Ocean Vuong procura o significado da vida por entre os destroços deixados pela morte da mãe, refletindo sobre o paradoxo de permanecermos sentados com mágoa ao mesmo tempo que procuramos a determinação necessária para a ultrapassar. Mergulhando em memórias, e em sintonia com os temas de Na Terra Somos brevemente Magníficos, Vuong debruça-se sobre a perda, o significado da família e o custo de ser um produto resultante de uma guerra na América.

O resultado é uma abordagem inovadora e corajosa, tanto em relação à linguagem como à forma, que ilumina os principais temas que hoje nos atormentam.


“Um livro terno e corajoso, que partilha os temas do seu romance Na Terra Somos brevemente Magníficos.” [TIME]


“Demora-te nestes poemas, e regressa a eles com frequência.” [The Washington Post]


O Tempo É Uma Mãe (trad. Frederico Pedreira) e Na Terra Somos brevemente Magníficos (trad. Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/ocean-vuong/

Sobre Maternidade, de Sheila Heti

 


Neste livro, Sheila Heti questiona o que se ganha e o que se perde no momento em que uma mulher se torna mãe, abordando a decisão mais importante da vida adulta com o candor, o humor e a originalidade que fizeram dela uma escritora aclamada por toda uma geração.


Elena Ferrante considerou-o um dos seus livros favoritos.


«Este livro de Sheila Heti tornar-se-á a literatura definitiva sobre o tema da maternidade.» [The Guardian]


«Esta investigação na relação da mulher com os aspectos morais, sociais e psicológicos da procriação é uma iluminação, uma provocação e uma resposta, em última análise, às novas normas da feminidade, formuladas com a mais profunda autoridade intelectual por uma mulher. Não é parecida com nada que tenha lido. Sheila Heti abriu novos caminhos quer na sua maturidade como artista quer nas possibilidades do próprio discurso feminino.» [Rachel Cusk]


«Essencial. Uma semificção semelhante à de escritores como Ben Lerner, Rachel Cusk e Teju Cole.» [The New York Times]


«Mais bem descrito como um ensaio filosófico na tradição de Montaigne.» [The Times Literary Supplement]


«Lembra-me Temor e Tremor, de Kierkegaard.» [Elif Batuman]


Maternidade, de Sheila Heti (tradução de Valério Romão), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/maternidade-pre-venda/

23.12.23

Sobre Laços de Família, de Clarice Lispector


 

«Entre nós, poucos são aqueles que têm de Clarice outra referência que não seja o nome, e, no entanto, trata-se de um dos mais singulares escritores da nossa língua. As razões deste clamoroso desconhecimento não podem deixar de se inscrever na contenciosa fraternidade que existe entre Brasil e Portugal e que leva a que, salvo raras excepções, as ligações em Cultura se produzam pelas cinturas mais frágeis ou já canónicas. No caso de Clarice, porém, a sua obra tarda de modo inusitado a chegar até nós e por duas razões — a primeira é que Clarice Lispector deixou há muito de ser um escritor de pequenos grupos aficionados para ser, no Brasil, uma referência obrigatória caída no domínio público universitário que a cada hora a faz e a refaz de análises e suposições teóricas.» [Do Prefácio de Lídia Jorge]


Laços de Família e outras obras de Clarice Lispector estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/clarice-lispector/

Sobre A Família, de Sara Mesa

 


“Nesta família não há segredos!”, declara Damián, o Pai, homem obcecado com a rectidão e a pedagogia. Mas a casa aparentemente sem segredos está na verdade cheia de fendas, e a opressão que ali se respira cria ocultações, fingimentos e mentiras.

Esta família de duas raparigas, dois rapazes, um pai e uma mãe, em que tudo parece normal e repleto de boas intenções, é a protagonista de um romance que abrange várias décadas e em que se exprime o desejo de liberdade e a crítica aos pilares tradicionais em que assenta a instituição familiar: autoridade e obediência, vergonha e silêncio.


“Fascina-me a sua capacidade de cartografar a condição humana através dos perdedores, do abuso de poder, dos lugares opressivos e isolados, da degradação lenta e continuada.” [Ángeles López, La Razón]


“Uma escrita serena e vibrante ao mesmo tempo.” [Francisco Solano, El País]


“Mesa tem uma prosa livre de lugares-comuns, polida e exacta.” [Martín Schino, Letras Libres]


“Enquanto estás enredado na teia de Sara Mesa, interrogas-te sobre o modo como ela o faz, de que será feita a substância que te leva a aderir aos seus livros, esse alcatrão que te mancha enquanto lês os seus livros, que se mantém horas e dias depois de os fechares.” [Carlos Zanón, El País]


A Família (tradução de António Gonçalves) e Um Amor (trad. Miguel Serras Pereira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/sara-mesa/

22.12.23

Sobre A Montanha Mágica, de Thomas Mann

 


«Tal como em A Morte em Veneza, o protagonista de A Montanha Mágica empreende uma viagem que acaba por o levar para fora do espaço e do tempo da existência burguesa. Não por acaso, contrariando planos anteriores em que o romance abria com a explanação da biografia de Hans, depois remetida para o segundo capítulo, o primeiro capítulo centra‑se na viagem e no primeiro momento de confronto com o mundo fechado do sanatório, o início do longo percurso de iniciação que irá constituir o fulcro da narrativa. O herói do romance, como surge repetidamente sublinhado, nada tem de excepcional, pelo contrário, a própria mediania da personagem constitui uma forma de acentuar de que modo ela representa paradigmaticamente a normalidade social. O fulcro do romance, está, justamente, no facto de essa normalidade ser totalmente posta à prova e problematizada nos seus fundamentos pelo confronto com o microcosmos do sanatório.» [Do Prefácio de António Sousa Ribeiro]


A Montanha Mágica (tradução, prefácio e notas de António Sousa Ribeiro) e outras obras de Thomas Mann estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/thomas-mann/

Sobre Diários, de Virginia Woolf

 


«O que nos diz o Diário da pessoa de Virginia Woolf que nos permita conhecê-la melhor? O aspecto mais impressionante, creio ser a evidência de uma mulher extremamente contraditória. Desde logo, as alterações radicais dos estados de espírito, a dramática inconstância dos terrores e euforias vivenciais, de um dia “tão divinamente feliz” e de outro exausta e deprimida. Igualmente a dicotomia entre a necessidade de “estar na vertigem das coisas” (o prazer que diz incomparável de jantares e festas, das visitas, das bisbilhotices) e o isolamento com os livros, a escrita, o jardim, a lareira, Leonard. Deseja a animação, os estímulos que põem a mente à prova, os mexericos fervilhantes, e logo se farta da afluência das visitas, despreza os convivas enfadonhos e banais, acusa o desgaste das frioleiras, a perda de tempo com ninharias, anseia beber uma boa “dose de silêncio”.» [Do Prefácio]


Diários (selecção, tradução, prefácio e notas de Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre Diário do Sedutor, de Søren Kierkegaard

 


Johannes é um esteta que se empenha em criar uma possibilidade de sedução de uma jovem mulher. Persegue com dissimulação a inocente Cordelia, até ela ser completamente atraída por ele.

Mas, quando ela está prestes a ceder à sedução, percebe que alguma coisa está errada.

Através deste enredo literário, Kierkegaard reflecte sobre o homem estético: que é atraído pelo prazer sensual e deambula pela vida vitima dos seus instintos, vendo naquilo que o rodeia meios para realizar os seus desejos.

«Na vasta literatura do amor, Diário do Sedutor é uma intrigante curiosidade», observou John Updike sobre esta narrativa que é o último capítulo da Primeira Parte de Ou-Ou. Um Fragmento de Vida.


Diário do Sedutor (tradução de Elisabete M. de Sousa) e outras obras de Søren Kierkegaard estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/soren-kierkegaard/

Sobre O Moinho à beira do Floss, de George Eliot

 


«O Moinho à Beira do Floss fala-nos dos altos e baixos de uma família de Lincolnshire. Mistura subtilmente humor, polémica e tragédia. Sempre que o leio encontro algo de novo e fascinante.

É uma história poderosa e emocional, mas ao mesmo tempo um romance feminista que aborda de forma muito clara a questão dos direitos da mulher à educação.

George Eliot é uma escritora que consegue ser polémica e contar uma boa história ao mesmo tempo.

Seria agradável pensar que questões como a classe, o snobismo e diferenças de sexo, que este livro aborda de forma tão comovente, se poderiam tornar irrelevantes para uma próxima geração. E que, assim como elas, este livro seria interessante apenas como uma curiosidade. Mas não me parece que desapareçam tão facilmente como a minha geração dos anos 60 esperava.» [Marina Lewycka]


Middlemarch (trad. Fernando de Macedo) e Middlemarch (trad. José Miguel Silva e Miguel Serras Pereira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/george-eliot/

Sobre O Grande Gatsby — O Romance Gráfico, de F. Scott Fitzgerald, com ilustrações de Aya Morton e adaptação de texto de Fred Fordham

 


“Captar O Grande Gatsby num meio visual sempre foi difícil; em alguns aspetos, a própria linguagem é a personagem principal do romance, e as outras personagens são secundárias em relação à bela prosa de F. Scott Fitzgerald. Mas, sob a forma de romance gráfico, o texto tem um papel ativo na narrativa sem ser necessário que uma esmerada voz-off ou outros expedientes acompanhem a imagem. Por este motivo, há muito que esperávamos um romance gráfico de Gatsby; é emocionante poder apresentá-lo agora.” [Blake Hazard]


O Grande Gatsby, com ilustrações de Aya Morton e adaptação de texto de Fred Fordham (tradução de Ana Luísa Faria), e outras obras de F. Scott Fitzgerald já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/f-scott-fitzgerald/


Mataram a Cotovia, de Harper Lee, ilustrado e adaptado por Fred Fordham, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/mataram-a-cotovia-o-romance-grafico/

Sobre O Regresso do Soldado, de Rebecca West

 


Em plena I Guerra Mundial um soldado regressa da linha da frente, com um trauma que lhe varreu a memória dos últimos quinze anos e encontra as mulheres do seu passado.

Uma delas é Kitty, a sua esposa, fria, elegante e bela.

Outra, a dedicada prima, Jenny, que nunca chega a admitir que está apaixonada por ele. A terceira é Margaret, o seu primeiro amor e que é agora uma mulher maltratada pela vida, de modos quase rudes e corpo pesado.

Lembra-se da prima como amiga de infância, não tem qualquer memória da esposa e está ligado à sua juvenil paixão por Margaret.


O Regresso do Soldado e Estufa com Ciclâmenes (trad. José Miguel Silva) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/rebecca-west/

21.12.23

De Natureza Urbana, de Joana Bértholo

 


«Eu era uma pessoa simples urbana, uma planta que insistiu em crescer entre os paralelepípedos do passeio, na rua mais concorrida da metrópole, cujo destino é conhecer a sola dos sapatos de milhares de turistas e transeuntes e respirar violentas concentrações de dióxido de carbono. Eu sabia chamar um táxi, mas não o rebanho; sabia levar uma muda de roupa à lavandaria self-service e trazê-la limpa, mas não sabia levar um cântaro à teta da vaca e trazê-lo cheio. Não sabia atear fogo, construir um abrigo, nem situar-me olhando as estrelas. Não conhecia o significado dos ventos nem descodificava as nuvens, quando antecipam temporal. Os elementos do mundo em meu redor que eu considerava naturais eram indecifráveis.»


Natureza Urbana, de Joana Bértholo, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/natureza-urbana-pre-venda/

Sobre A Queda da Casa de Usher e Outros Contos, de Edgar Allan Poe




Um jovem cavalheiro é convidado para a velha casa de um amigo de infância, Roderick Usher.

À mansão parece concebida como cenário de um conto gótico, com a paisagem lúgubre que a rodeia, dois irmãos gémeos, o próprio Roderick e Lady Madeline, e doenças misteriosas que fazem parte da história familiar e que se manifestam em sensações sobrenaturais.

Todos os elementos do género parecem estar reunidos, e, no entanto, o suspense, o terror desta história deve-se à incerteza, pois não sabemos exactamente em que parte do mundo se situa e em que tempo decorre.

Há também um lago perto do solar dos Usher, mas suspeitamos que está lá apenas para compor um final fatídico.

O conto foi publicado pela primeira vez na Burton’s Gentleman’s Magazine. Tornou-se uma das obras de Poe preferidas da crítica e a que o próprio autor considerava a mais conseguida das que escreveu.

Esta edição reúne outros contos de Edgar Allan Poe: «Manuscrito Encontrado numa Garrafa», «Ligeia», «Uma Descida no Maelström» e «O Gato Preto».


A Queda da Casa de Usher e Outros Contos (trad. Miguel Serras Pereira e Anabela Prates Carvalho), com prefácio de Charles Baudelaire (trad. Manuel Alberto), e outras obras de Edgar Allan Poe estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/edgar-allan-poe/ 

Sobre Não Tenho Casa se Esta não For a Minha Casa, de Lorrie Moore

 


Um professor que visita o seu irmão moribundo no Bronx. Um diário misterioso do século XIX roubado de uma pensão. Um palhaço terapêutico e um assassino, ambos supostamente mortos.

Catorze anos depois do seu último romance, Uma Porta nas Escadas, Lorrie Moore regressa com uma história de fantasmas que decorre nos séculos XIX e XXI. Com os seus singulares jogos de palavras, humor e sabedoria, Moore tece considerações sobre luto, devoção filial e romântica, o desaparecimento e a persistência de todas as coisas — visíveis e invisíveis — e o que significa ser assombrado pelo passado, tanto pela história como pelo coração humano.


“A mais irresistível escritora americana contemporânea.” [New York Times Book Review]


“Um triunfo de estilo e, em última análise, da imaginação.” [The Guardian]


“A melhor escritora americana da sua geração.” [Nick Hornby]


“Uma das escritoras atuais mais engraçadas.” [Dave Eggers]


Não Tenho Casa se Esta não For a Minha Casa (tradução de Inês Dias) e outras obras de Lorrie Moore estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/produto/nao-tenho-casa-se-esta-nao-for-a-minha-casa-pre-venda/

Livros da Relógio D'Água no Plano Nacional de Leitura

 




29 livros da Relógio D’Água recomendados no Plano Nacional de Leitura (2.º semestre de 2023):


Toda a Ferida É Uma Beleza, de Djaimilia Pereira de Almeida e Isabel Baraona

Ferry, de Djaimilia Pereira de Almeida 

Breviário do Brasil, Aforismos e Um Cão Que Sonha, de Agustina Bessa-Luís

Livro dos Prefácios à Obra de Agustina Bessa-Luís, de vários autores

As Sibilas, de Mónica Baldaque

A Pedra e o Desenho, de Gonçalo M. Tavares e Julião Sarmento

Breves Notas sobre o Oriente, de Gonçalo M. Tavares

O Que Eu não Compreendo É a Música, de Ana Teresa Pereira

W. B. Yeats — Onde Vão Morrer os Poetas, de Cristina Carvalho

Obra Poética, de José Afonso

Um Virar de Costas Sedutor, de Frederico Pedreira

Duas Mulheres, de Maria Filomena Mónica

As Palavras da Noite, de Natalia Ginzburg

Acolher, de Claire Keegan

Nove Contos e À Espera no Centeio, de J. D. Salinger

Três Homens num Barco, de Jerome K. Jerome

Os Prazeres e os Dias, de Marcel Proust

Os Mortos, de James Joyce 

A Senhora do Cãozinho, de Anton Tchékhov

O Garden-Party, de Katherine Mansfield

As Memórias do Papá Mumin, de Tove Jansson

A Tempestade, de William Shakespeare

A Loja de Antiguidades, de Charles Dickens

48 Ensaios e O Quarto de Jacob, de Virginia Woolf

A Arte da Guerra, de Sun Tzu


Todos os livros da Relógio D’Água recomendados no PNL podem ser consultados aqui: https://pnl2027.gov.pt/np4/livrospnl?cat_livrospnl=catalogo_blx


Estas e outras obras da Relógio D’Água estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt

Sobre Impérios Islâmicos, de Justin Marozzi


 

“Este livro representa o melhor tipo de viagem. Leva-nos através de quinze cidades que são exemplos da civilização islâmica, mas também através de quinze séculos de história islâmica… a escrita bela e elegante de Marozzi proporciona ao leitor uma jornada fantástica.” [Spectator]


“Um livro complexo mas acessível, que consegue de forma elegante desmontar os preconceitos e equívocos do nosso mundo.” [The Times, em “Os Melhores Livros do Ano”]


“É agradável ler um livro sobre o islão escrito por alguém que combina erudição profunda com inteligência emocional e empatia.” [Financial Times]


“Justin Marozzi é uma rara preciosidade — um viajante sério que é também um grande escritor.” [William Dalrymple]


“Incrível. Marozzi é o mais brilhante da nova geração de escritores viajantes.” [Sunday Telegraph]


Impérios Islâmicos — Quinze Cidades Que Definem Uma Civilização, de Justin Marozzi (tradução de Alda Rodrigues), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/imperios-islamicos-pre-venda/

20.12.23

Sobre O Político e o Cientista — Sócrates e Boaventura, de Maria Filomena Mónica

 


Com a devida autorização de Max Weber, Maria Filomena Mónica olha para um político e um cientista que há anos chamaram a atenção e ocupam ainda hoje, pelas más razões, as páginas dos jornais, das televisões e das redes sociais. Ao escolher José Sócrates, um predador, e Boaventura de Sousa Santos, um pregador, a autora procurou falar de um país, como o nosso, seguindo os trajectos de um político que tudo fez para escapar à justiça e de um sociólogo que tem muito pouco de cientista social.


As obras de Maria Filomena Mónica estão disponíveis em: https://www.relogiodagua.pt/autor/maria-filomena-monica/

Sobre A Ciência e a Política como Ofício e Vocação, de Max Weber

 


A ciência e a política são duas vocações divergentes. 

A primeira exige modéstia, rigor e disponibilidade intelectual.

Por sua vez, a política, dilacerada entre a ética da convicção e a ética da responsabilidade, padece de uma contradição que lhe proíbe a certeza científica e a procura da verdade.

Estas são as grandes linhas desta análise do mais importante sociólogo alemão do século xx, cuja atualidade se confirma nos nossos dias.


A Ciência e a Política como Ofício e Vocação (trad. Helena Topa) e outras obras de Max Weber estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/max-weber/

Sobre O Fim do Mundo Clássico, de Peter Brown

 




O Fim do Mundo Clássico analisa o modo como o mundo da Antiguidade Tardia, que se situa entre 150 e 750 d. C., se diferenciou da civilização clássica. Foi durante esses séculos que desapareceram instituições que pareciam ancoradas no decurso dos séculos.

Em 476, desapareceu o Império Romano do Ocidente, o mesmo acontecendo em 655 ao Império Persa do Próximo Oriente.

Esta obra de Peter Brown aborda também o período em que começa a definir-se a divisão da bacia mediterrânica em três mundos estranhos entre si, que ainda hoje persistem, apesar de todas as mudanças: a Europa Ocidental católica, Bizâncio e o Islão.


«Magnífico […]. Há muito que não desfrutava tanto de uma obra de História.» [Philip Toynbee, The Observer]


«O elegante e provocador texto de Peter Brown é apoiado por ilustrações pouco conhecidas […], é um livro que se distingue pelo estilo e pela profundidade académica.» [Times Literary Supplement]



Peter Brown é professor emérito de História na Universidade de Princeton. As suas obras analisam a cultura religiosa do Império Romano Tardio e da Europa Medieval.


O Fim do Mundo Clássico — de Marco Aurélio a Maomé, de Peter Brown (tradução de António Gonçalves Mattoso), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-fim-do-mundo-classico-pre-venda/

Sobre Aforismos para a Arte de Viver, de Arthur Schopenhauer

 


“Com os Aforismos, Schopenhauer fornece o que pode ser visto como um manual de filosofia prática: como conseguir a felicidade num mundo em que tudo parece conspirar contra esse desejo? À resposta de Schopenhauer é informada pelo cepticismo e pessimismo consubstanciais à sua filosofia, mas só pode ser cabalmente entendida se se tiver presente o seu percurso biográfico. ‘É impossível ser feliz sozinho’ — frase da popular canção de Tom Jobim/Vinicius de Moraes constitui um axioma que, para Schopenhauer, seria inteiramente inaceitável. Na verdade, não só é possível como é, em absoluto, desejável ser-se feliz sozinho, e esse é um imperativo que deve conformar toda a ‘arte de viver’.” [Do Prefácio de António Sousa Ribeiro]


Aforismos para a Arte de Viver (tradução e prefácio de António Sousa Ribeiro) e outras obras de Arthur Schopenhauer estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/arthur-schopenhauer/

Entrevista de Cristina Carvalho à Ericeira Mag, a propósito do seu mais recente livro, Paula Rego — A Luz e a Sombra


«Paula Rego — A Luz e a Sombra» e outras obras de Cristina Carvalho estão disponíveis em: https://www.relogiodagua.pt/autor/cristina-carvalho/

Sobre O Regresso de Mary Poppins, de P. L. Travers

 


Puxada das nuvens pela corda de um papagaio, Mary Poppins está de volta. Com ela, as crianças da família Banks conhecem o Rei do Castelo e o Grande Marmelo, visitam o mundo de pernas para o ar do Senhor Doavesso e da sua noiva, a Mna. Tartelete, e passam uma intensa tarde no parque, suspensos num conjunto de balões.


«Mary Poppins nunca consegue distinguir o mundo real do da fantasia. E o mesmo acontece ao leitor. Essa é uma das características da grande fantasia.» [The New York Times]


O Regresso de Mary Poppins (Helena Briga Nogueira) e Mary Poppins (José Miguel Silva) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/p-l-travers/

Sobre O Regresso do Leviatã Russo, de Sergei Medvedev

 


A relação da Rússia com os seus vizinhos e com o Ocidente agravou-se dramaticamente nos anos mais recentes. A direção de Vladimir Putin reprimiu violentamente a Chechénia, dividiu a Geórgia, apoiou Assad na Síria, anexou a Crimeia, eliminou com armas químicas inimigos na Grã-Bretanha e criou um exército de trolls na Internet para influenciar as eleições norte-americanas.

Como é que devemos entender este imperialismo e militarismo agressivos? Sergei Medvedev considera que a nova vaga de nacionalismo russo é o resultado de mentalidades há muito embebidas na psicologia russa. Enquanto, no Ocidente, os movimentos sociais dos anos 60 e a consciência do passado colonialista modernizaram as atitudes, a Rússia manteve um sentimento de superioridade em relação aos vizinhos e uma prolongada nostalgia do império.


«O retrato que Medvedev faz da Rússia é brilhante, irónico e minuciosamente observado.» [Times Literary Supplement]


«Poucos livros enfrentam a realidade que se vive na Rússia com esta combinação de precisão académica, ironia e ódio.» [The Financial Times]


O Regresso do Leviatã Russo, de Sergei Medvedev (tradução de Maria Beatriz Sequeira e Michelle Hapetian), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-regresso-do-leviata-russo-pre-publicacao/

19.12.23

Sobre O Messias de Duna, de Frank Herbert

 


O Messias de Duna continua a história de Paul Atreides em Duna.

Em doze anos de Guerra Santa, ele venceu os inimigos e os seus Fremen conquistaram o universo. Atreides tornou-se o imperador Muad’Dib. É quase um deus, pois é capaz de ver o futuro. Conhece os inimigos que conspiram contra ele e sabe como tencionam atacá-lo.

É capaz de derrotar os seus planos, mas vê mais longe ainda. Sabe que alguns futuros prováveis podem levar ao desastre e que o caminho para a liberdade enfrenta inúmeros perigos, podendo talvez exigir o seu sacrifício.


“Brilhante... é tudo o que Duna foi, e talvez um pouco mais.” [Galaxy Magazine]


“O companheiro perfeito para Duna… fascinante.” [Challenging Destiny]


O Messias de Duna (trad. Ana Mendes Lopes) outras obras de Frank Herbert estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/

Sobre Certas Raízes, de Hélia Correia




«Um novo livro da Hélia Correia é sempre um acontecimento editorial, porque Hélia Correia é uma das maiores escritoras portuguesas. Este é um livro de contos, chama-se Certas Raízes; alguns dos contos já foram publicados noutros sítios. Se calhar há jovens que é a primeira vez que contactam com Hélia Correia, é capaz de ser uma boa porta de entrada, através dos contos, e depois passar para os romances.» [Ricardo Araújo Pereira, Programa Cujo Nome Estamos legalmente Impedidos de Dizer, SIC Notícias, 16/12/2023]


Certas Raízes e outras obras de Hélia Correia estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/helia-correia/ 

Sobre Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio

 


«Creio que o isolamento de cada ilha açoriana dá lugar à constante presença de um fantástico individual, que percorre de um modo exemplar o romance de Nemésio, desde a personagem mais singela até à de maior complexidade. Fantástico individual que está em luta aberta contra um maravilhoso colectivo.

Assistimos a um descer dentro de cada um, como se dentro de si pisassem os degraus da escada em curva – perfeita sucessão de serpentes cegas – que levam, na geografia insular, ao lago subterrâneo da ilha Graciosa; a única das cinco ilhas centrais que as páginas de Mau Tempo no Canal não contemplam.» [Do Prefácio de João Miguel Fernandes Jorge]


Mau Tempo no Canal está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/mau-tempo-no-canal/

Sobre O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas

 



Para Umberto Eco, e muitos outros leitores e críticos, O Conde de Monte Cristo «é um dos mais apaixonantes romances alguma vez escritos».

O livro é a história de Edmond Dantès, jovem capitão da marinha mercante, que uma infame conjura lança nas masmorras do Castelo de If e a quem a descoberta de um tesouro permitirá alcançar a riqueza e fazer justiça.

É uma narrativa sobre o poder e o dinheiro que nos leva de Marselha à ilha de Monte Cristo, depois a Roma e a Paris, nos anos 1830, onde reinam os banqueiros e homens de negócios.

É também a história de uma vingança implacável, nascida das ruínas de um amor destruído, a vida de uma personagem generosa e irresistível, que conquista a atenção do público há mais de século e meio.


O Conde de Monte Cristo (trad. Alexandra Maria Matos de Amaral Maria Ribeiro, Rute Mota e Os Três Mosqueteiros (trad. José Cláudio e Júlia Ferreira), de Alexandre Dumas, estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/alexandre-dumas/

Sobre O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë


 

«Poucas obras tiveram tempo de concepção tão prolongado como Wuthering Heights que, na verdade, deve ter nascido no dia em que nasceu Emily Brontë. Nunca entre um livro e o seu autor aconteceu maior intimidade, no sentido de um crescimento em pura simbiose.» [Hélia Correia]


«É como se Emily Brontë desfizesse tudo aquilo que conhecemos dos seres humanos e preenchesse essas transparências irreconhecíveis com um sopro de vida que faz com que elas transcendam a realidade.» [Virginia Woolf]


«Um livro diabólico — um monstro incrível… A ação tem lugar no inferno — mas parece que os lugares e as pessoas têm nomes ingleses.» [Dante Gabriel Rossetti]


O Monte dos Vendavais (trad. Paulo Faria) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-monte-dos-vendavais-2/

18.12.23

Sobre Diários e Cadernos, de Patricia Highsmith


 

Diários e Cadernos de Patricia Highsmith falam-nos do mundo interior de uma das mais importantes romancistas do século xx. Relegada para o género policial e de mistério durante grande parte da sua vida, Patrícia Highsmith foi sendo reconhecida como uma das grandes “escritoras modernistas” (Gore Vidal).

Admirada por muitos leitores atraídos pelo torvelinho psicológico que se adivinhava por trás da sua prosa, Highsmith recusou-se a autorizar uma biografia, apesar das solicitações que teve nos últimos anos que passou na Suíça. Após a morte da autora de O Talentoso Mr. Ripley em 1995, a sua editora, Anna von Planta, descobriu os seus diários e cadernos ocultos num armário de roupa branca, acompanhados de instruções sobre o melhor modo de os ler. Durante anos, Von Planta procurou as ligações e continuidades entre cerca de oito mil páginas, que permitiram obter informações sobre a esquiva mulher que se ocultava e revelava na sua escrita.

São páginas que nos falam de uma mulher que, nas palavras de Graham Greene, era mais uma “poeta do receio do que do medo”. Um livro que mostra as facetas contraditórias da autora, a sua capacidade de manipulação sem pudor, os seus entusiasmos, os seus momentos de antissemitismo e misoginia e até de racismo, a par da sua elevada disciplina de escrita e de uma vida em que os gatos e os caracóis lhe mereciam mais afeto do que muitos seres humanos.

Patricia Highsmith revela o que antes já havia confessado através das suas personagens; que amar e matar estão afinal separados por uma frágil barreira, que todos podemos passar de vítimas a carrascos e que o inferno está ao virar da esquina do paraíso.


“Este livro oferece o retrato mais completo jamais publicado desta canónica autora.” [The New York Times]


Diários e Cadernos (tradução de Alda Rodrigues) e outras obras de Patricia Highsmith estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/patricia-highsmith/

Refúgio no Tempo, de Gueorgui Gospodinov, e Acolher, de Claire Keegan, entre os melhores livros do ano escolhidos pelo Expresso

 



Entre os melhores livros de 2023 eleitos pelos críticos do Expresso estão Acolher, de Claire Keegan, e Refúgio no Tempo, de Gueorgui Gospodinov.

Sobre Refúgio no Tempo, José Mário Silva escreveu:

«Original romance de ideias do búlgaro vencedor do International Booker Prize 2023, o livro é uma revelação literária. Capaz de abordar com inventividade dois temas muito explorados — o tempo e a memória —, Gospodinov cria labirintos e parábolas, desdobrando-se numa personagem, Gaustine, tão esquiva quanto fascinante.»


Refúgio no Tempo (tradução do búlgaro de Monika Boneva e Paulo Tiago Jerónimo) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/refugio-no-tempo-pre-venda/


Acolher (trad. Marta Mendonça) e Pequenas Coisas como Estas (trad. Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/claire-keegan/

Sobre O Mundo de Ontem, de Stefan Zweig

 


«Um dos livros da minha vida.  […] Recomendo vivamente Stefan Zweig, tem muitos livros, mas em particular O Mundo de Ontem: uma mistura de visão e nostalgia absolutamente extraordinária num momento muito específico.» [Paulo Portas, Global, TVI, 17/12/2023]


O Mundo de Ontem (tradução de Ana Falcão Bastos) e outras obras de Stefan Zweig estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/stefan-zweig/

Sobre Walden, de Henry David Thoreau

 


Crítico do crescimento da industrialização americana, Henry David Thoreau abandonou Concord, no Massachusetts, em 1845, para se isolar nos bosques junto ao lago Walden.

Walden, livro em que o autor narra essa sua estada no local, transmite um maravilhamento pela natureza de um lugar, assim como um anseio pelo transcendentalismo, pela verdade espiritual e pela independência do homem.


Walden, de Henry David Thoreau (tradução de Alda Rodrigues), com prefácio de Ralph Waldo Emerson (tradução de Maria das Neves Gomes), está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/henry-david-thoreau/

Sobre Mary Ventura e o Nono Reino, de Sylvia Plath

 


Mary Ventura e o Nono Reino, conto que permaneceu inédito até há pouco, narra a história de uma jovem que se debate com os dilemas da entrada na vida adulta, numa tentativa de assumir o controlo do próprio destino.

Escrito em 1952, quando Sylvia Plath tinha vinte anos e estudava na Smith College, o conto começa com uma viagem. Mary despede-se dos pais na estação. Tem de apanhar o comboio com destino ao misterioso Nono Reino. Apesar de não se sentir preparada, cede à insistência dos pais e entra no comboio, onde conversa com uma mulher idosa que parece já ter feito aquela viagem muitas vezes. Mas o que começa como uma história prosaica vai-se convertendo num pesadelo que se adivinha nas enigmáticas palavras da mulher que acompanha Mary nesse percurso de descoberta, terror e libertação.


Mary Ventura e o Nono Reino (trad. Helena Briga Nogueira) e outras obras de Sylvia Plath estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/sylvia-plath/

Sobre O Rei Lear, de William Shakespeare


 

«Em O Rei Lear o leitor/espectador assiste ao desfile da natureza humana vestida de muitas das suas melhores virtudes e dos seus maiores defeitos e vícios: o amor filial, a devoção do súbdito, a lealdade, a abnegação em prol do amor e do dever, a bondade, a lucidez passam aos nossos olhos lado a lado com o egoísmo, o ódio, a traição, a mentira, a crueldade e a loucura (natural e fingida). Se acrescentarmos que os portadores dessas virtudes e defeitos se estendem pelos vários escalões sociais, que vão do rei ao pedinte, do soldado ao camponês, de nobres a bobos e que os locais da acção são palácios e choupanas, o conforto de lares ricos e os espaços abertos à inclemência do tempo, uns e outros espalhados geograficamente por pontos vários da Inglaterra, poderemos dizer que quase tudo aquilo que compõe a vida humana está presente nesta peça. E é no choque entre essas variadíssimas componentes, virtudes e defeitos, riqueza e pobreza, nobreza e baixeza de carácter que a tragédia assenta, adensando-se de forma imparável, inapelavelmente, à medida que cada um desses variadíssimos aspectos se vai acentuando na acção.» [Da Introdução de M. Gomes da Torre]


O Rei Lear (tradução de M. Gomes daTorre) e outras obras de William Shakespeare estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/william-shakespeare/