31.10.22

Sobre Drácula, de Bram Stoker

 



A mais famosa história de vampiros foi publicada pela primeira vez em 1897 e, desde então, nunca mais deixou de assombrar gerações de leitores rendidas aos diabólicos encantos do conde Drácula, uma das personagens mais inesgotáveis do imaginário literário e cinematográfico.

A atmosfera que rodeia o castelo desta figura misteriosa na Transilvânia transtorna o jovem advogado Jonathan Harker, que chega àquela região dos Cárpatos para dar apoio numa transação relativa à aquisição de uma casa em Londres, para onde o conde pretende mudar-se. Depressa testemunha estranhos acontecimentos que o levam a suspeitar que o conde não é humano e a temer pela própria vida.

São também intrigantes os preparativos do conde para a mudança, que envolvem o transporte de várias caixas cheias de terra da sua região natal.

Pouco depois, em Inglaterra, Lucy Westenra, amiga da noiva de Jonathan Harker, é acometida por uma estranha doença que parece deixá-la exangue.

Sentindo-se incapaz de a tratar sozinho, o médico chama o doutor Van Helsing, seu antigo professor. É este holandês que vai descobrir a causa da doença de Lucy e liderar o pequeno grupo de amigos que irá perseguir Drácula e tentar travar os seus planos.


Drácula, de Bram Stoker (trad. Ana Falcão Bastos e Cláudia Brito), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/dracula/

Sobre A Casa Assombrada e Outros Contos, de Virginia Woolf

 



Em A Casa Assombrada e Outros Contos estão reunidos alguns dos mais inovadores contos originalmente escritos em inglês.

É certo que Virginia Woolf não é uma contista e que foi em romances como «Orlando» e «As Ondas» que sobretudo cumpriu o «insaciável desejo de escrever alguma coisa antes de morrer». Mas é em contos como «A Marca na Parede», «Lappin e Lapinova» e «O Legado» que melhor nos revela o modo como soube captar um universo feminino que os homens desfazem revelando que a marca na parede é uma lesma, recusando-se a recriar a vida de coelhos no ribeiro ao fundo da floresta ou tornando-se apenas desatentos.


A Casa Assombrada e Outros Contos (tradução de Miguel Serras Pereira) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Sobre Da Guerra, de Carl von Clausewitz

 



A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 24 de Fevereiro de 2022, conferiu uma nova actualidade às questões de táctica e estratégia militar e, em particular, às concepções de Carl von Clausewitz (1780-1831).

Trata-se, com efeito, de um confronto entre dois Estados; um deles, a Rússia, procurando alargar o seu território e influência através do esmagamento do adversário, da sua destruição política e rendição incondicional.

Só que agora não se trata de uma guerra absoluta, tendo como objectivo as forças militares do inimigo, mas de uma guerra total, envolvendo também a população civil e as estruturas económicas, urbanas e sociais, sobre um fundo de ameaça de recurso a armas nucleares.

Em Da Guerra, tratado redigido no essencial entre 1816 e 1830, Clausewitz faz uma primeira tentativa ocidental para pensar o fenómeno da guerra. Nesse sentido, propõe uma teorização da acção militar entendida como instrumento da política.


Da Guerra, de Carl von Clausewitz (trad. Teresa Barros Pinto), com posfácio de Anatole Rapoport, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/da-guerra-pre-venda/

Sobre Estratégia, de B. H. Liddell Hart

 



Estratégia é considerado um dos mais importantes tratados militares, a par de A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e de Da Guerra, de Clausewitz.

Nesta obra, Liddell Hart, a quem chamaram «o capitão que ensina generais», recorre a numerosos exemplos de batalhas, desde as Guerras Púnicas à Blitzkrieg da Segunda Guerra Mundial, para ilustrar a sua concepção de estratégia de acção indirecta.

Analisando a acção dos grandes estrategos, desde 490 a. C. até à Guerra Fria, Liddell Hart concluiu que as vitórias dos grandes capitães e generais poucas vezes são atingidas através de confrontos directos, antes com recurso a movimentos inesperados que desequilibraram física e psicologicamente os inimigos.

Esta edição tem uma Introdução de Luís Barroso e Miguel Freire.


Estratégia, de B. H. Liddell Hart (tradução de Paula Almeida, introdução de Luís Barroso e Miguel Freire, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/estrategia/

30.10.22

Sobre Querida Kitty, de Anne Frank

 



Querida Kitty é um romance na forma de cartas que Anne Frank escreveu a uma amiga imaginária.

Situando-se entre a obra literária e o documento histórico, mostra como a adolescente Anne Frank foi capaz de desenvolver capacidades narrativas e de construção de personagens mesmo nas condições de medo e isolamento em que se encontrava para escapar das perseguições nazis.


Querida Kitty, de Anne Frank (trad. Karolien van Eck e Ana Iaria), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/querida-kitty/

Sobre Os Nossos Corações Perdidos, de Celeste Ng

 



Bird Gardner tem doze anos e uma vida calma, que partilha com o pai, um ex-linguista que agora trabalha na biblioteca de uma universidade. Bird sabe que não deve fazer muitas perguntas ou destacar-se da multidão. Durante uma década, as suas vidas foram reguladas por leis escritas com o intuito de preservar a «cultura americana», após anos de instabilidade económica e violência. Para manter a paz e restaurar a prosperidade, as autoridades têm agora o poder de transferir os filhos de dissidentes, principalmente dos de origem asiática, e as bibliotecas foram obrigadas a remover livros que possam ser vistos como antipatrióticos. Neles se incluem as obras de Margaret, a mãe de Bird, uma poeta que abandonou a família quando ele tinha nove anos.

Bird cresceu preparado para repudiar a existência da mãe e da sua obra. Mas, quando recebe uma carta contendo apenas um desenho críptico, parte numa jornada para a encontrar.

Este é um livro sobre uma história antiga tornada nova, dos modos como as sociedades — mesmo as supostamente civilizadas — conseguem ignorar até a maior das injustiças. É uma história sobre poder — e as suas limitações —, o poder da arte como propulsor da mudança, das lições e legados que deixamos para os nossos filhos, e sobre como qualquer um de nós pode sobreviver a este mundo com o coração intacto.


«Uma escrita sóbria e bem-feita… Os Nossos Corações Perdidos é uma meditação sobre o poder, por vezes acidental, das palavras.» [Stephen King, The New York Times Book Review]


«O livro mais poderoso de Celeste Ng até à data.» [People Magazine]


Os Nossos Corações Perdidos (trad. Elsa T. S. Vieira) e Pequenos Fogos em Todo o Lado (trad. de Inês Dias) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/celeste-ng/

29.10.22

Sobre O Senhor Teste, de Paul Valéry

 



«Num dia de sorte o Senhor Valéry propôs-se, porém, com um alter-ego e chamou-lhe Senhor Teste. (…)

O Senhor Teste faz lembrar um homem. Vemo-lo na rua, na Ópera, no restaurante, transmitido por impressões de um narrador desconhecido, da sua mulher, de um amigo; pressentimo-lo mais Valéry do que nunca em extractos de um Log-book e nalguns pensamentos; chega a ser proposto de fugida num corpo espadaúdo e seco, sem nenhum gesto.» [Da Introdução]


O Senhor Teste, de Paul Valéry (trad. e introd. de Aníbal Fernandes), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-senhor-teste-2/

Sobre Quedas Felizes, de Evguénia Bielorrussets

 



«Publicados na Ucrânia em 2018, estes contos de natureza surrealista, escritos por uma conhecida fotógrafa, revelam as experiências de mulheres da região do Donbass. Muitas delas escaparam ao conflito separatista surgido em 2014 e vivem agora como refugiadas em Kiev. Os contos, etnográficos na perspetiva mas gogolianos no registo, gravitam em torno de desaparecimentos inexplicáveis, memórias recalcadas e fantasmagorias. Bielorrussets escreve com “profunda penetração sobre o efeito de acontecimentos históricos traumáticos nas fantasias […] da vida quotidiana” e evoca o humor fatalista das suas personagens marginalizadas. “Se tiveste a sorte de nascer aqui, aceita-la como se tivesse de ser assim.”» [The New Yorker]


«Se Isaac Babel e Svetlana Alexievich tivessem um filho…» [Claire Messud]


«Um livro ousado e inquietante em que mulheres deslocadas narram histórias esclarecedoras para sobreviver à escuridão que as envolve.» [Jenny Offill]


«Este é um livro de histórias ternas e terríveis, onde contos de terror da juventude se mascaram na linguagem de Jean Genet, e onde o documentário se dilata até ao épico, tornando-se a história que todos partilhamos.» [Maria Stepánova]


Quedas Felizes, de Evguénia Bielorrussets (tradução de António Pescada), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/quedas-felizes-pre-publicacao/

28.10.22

Sobre O Meu Ano de Repouso e de Relaxamento, de Ottessa Moshfegh

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Meu Ano de Repouso e de Relaxamento, de Ottessa Moshfegh (tradução de Ana Falcão Bastos)


Ottessa Moshfegh, uma das mais importantes novas vozes literárias, narra neste romance os esforços de uma jovem mulher para se esquivar aos males do mundo. Para tal, embarca numa hibernação prolongada, com a ajuda de uma das piores psiquiatras da história da literatura e com as enormes doses de medicamentos por ela prescritos.


«Cáustico e divertido. Um novo membro obscuro na linhagem das pouco simpáticas personagens femininas de Jean Rhys ou Emily Brontë…» [Margaret Atwood]


«Nunca me esquecerei deste livro.» [Parul Sehgal, The New York Times]


«Ottessa Moshfegh é a autora americana contemporânea que melhor escreve sobre estar vivo, quando estar vivo é uma sensação horrível.» [Jia Tolentino, The New Yorker]


«Obscuramente cómico e altamente profundo. A prosa de Moshfegh é extraordinária.» [The New York Times Book Review]


«Uma autora com um talento superabundante.» [The New York Times]



Ottessa Moshfegh é uma escritora de ficção nascida na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos da América. A sua mãe nasceu na Croácia e o pai no Irão. Com Eileen, o seu primeiro romance, venceu o PEN/Hemingway Award e foi finalista do National Book Critics Circle Award e do Man Booker Prize. O Meu Ano de Repouso e de Relaxamento e Death in Her Hands, os seus segundo e terceiro romances, foram ambos sucessos de vendas e aclamados pela crítica. É também autora da coleção de contos Homesick for Another World e da novela McGlue. Em 2022 publicou o romance Lapvona, que também será publicado pela Relógio D’Água. Vive atualmente no sul da Califórnia.


Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/o-meu-ano-de-repouso-e-de-relaxamento-pre-publicacao/

Sobre Uma História de Xadrez, de Stefan Zweig

 



Uma História de Xadrez foi concluída por Stefan Zweig quando estava exilado no Brasil e enviada ao seu editor americano apenas alguns dias antes do seu suicídio em 1942. É a única obra em que Zweig aborda a questão do nazismo.

O narrador viaja de navio de Nova Iorque para Buenos Aires e toma conhecimento de que a bordo segue também o arrogante campeão mundial de xadrez Mirko Czentovic.

Ele e um seu companheiro ocasional atraem-no para um jogo. Mas a derrota chega rapidamente ao vigésimo quarto lance.

Mas quando, pedindo a desforra, iam ser novamente vencidos, um homem aproxima-se, aconselhando-lhes jogadas que mudam a sorte do jogo. 

E rapidamente a história adquire a força dramática do suspense e da reflexão.


Uma História de Xadrez (trad. Ana Falcão Bastos) e outras obras de Stefan Zweig estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/stefan-zweig/

Sobre Diários, de Sylvia Plath

 



Destes diários de Sylvia Plath fazem parte apontamentos excluídos de publicação até 1998 por Ted Hughes, seu marido e executor testamentário.

Há textos escritos ao longo de doze anos, desde a época em que Sylvia Plath era estudante universitária até 1962, o ano anterior à sua morte. E também desenhos e poemas, testemunhando a vida e a obra de uma das principais poetas de língua inglesa do século xx, autora de Ariel e The Colossus.

Revelando uma consciência precoce da sua vocação de poeta, Plath afirmava aos dezoito anos: “estou a dar uma justificação à minha vida, à minha viva emoção, aos meus sentimentos, ao transformar tudo isto em letra impressa”, organizando de forma provisória “o meu patético caos pessoal”.


Diários (1950-1962) (trad. José Miguel Silva e Inês Dias) e outras obras de Sylvia Plath estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/sylvia-plath/

27.10.22

Sobre Ulisses, de James Joyce

 



«Sem a paixão, a desolação e os labirintos de Ulisses, a literatura do século XX seria muito mais pobre.» [LER, Outono 2022]


Ulisses (trad. Jorge Vaz de Carvalho) e outras obras de James Joyce estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/james-joyce/

Sobre a edição francesa de Diário da Peste, de Gonçalo M. Tavares

 



«Diário de um exterior interdito» — sobre a edição francesa de Diário da Peste, de Gonçalo M. Tavares, ler aqui.


«Diário da Peste», «Dicionário de Artistas» e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

Sobre Duas Mulheres, de Maria Filomena Mónica

 



Esta é a história de duas mulheres de diferentes gerações que fizeram parte da vida da autora. A primeira, a sua avó, foi adolescente nos «loucos anos 20»; a segunda, a sua mãe, viveu sob o salazarismo. Maria Filomena Mónica, que atravessou as mudanças de Abril de 1974, avalia essas duas mulheres através de recordações, cartas, diários, fotografias e outros documentos.


«Sabia que na minha família não havia nem sábios nem políticos célebres, mas de certo modo isso tornava o meu espólio mais valioso: aquelas cartas e aqueles diários haviam sido escritos por gente que não se tinha ilustrado, mas que, fosse por que fosse, decidira escrever. Sobre heróis, as biografias existem em catadupa; sobre os indivíduos com uma vida “normal”, poucas. Ora, estas são frequentemente mais capazes de nos revelar uma época do que aquelas. O facto de, há alguns meses, ter sido obrigada a abandonar o andar que alugara a fim de pôr os meus livros após a reforma da Universidade em 2002 obrigou-me a juntar documentos que andavam por esconsos.»


Duas Mulheres e outras obras de Maria Filomena Mónica estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/maria-filomena-monica/

26.10.22

Sobre As Sibilas, de Mónica Baldaque

 



«O subtítulo é “Diálogos em Sfumato” e a autora partilha memórias da mãe, Agustina Bessa-Luís. “A inspiração surge quando tudo à volta desaparece”, lê-se a páginas tantas.» [E, Expresso, 21/20/2022]


«Sapatos de Corda — Agustina» e «As Sibilas — Diálogos em sfumato» de Mónica Baldaque estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/monica-baldaque/


As obras de Agustina Bessa-Luís já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

Sobre Obra Completa, de António Gedeão

 



«“Tenho sofrido poesia / como quem anda no mar”, escreveu António Gedeão, aliás Rómulo de Carvalho (1906-1997), a abrir “Movimento Perpétuo”, o primeiro livro de poemas, de 1956, onde aparece o poema “Pedra Filosofal”. Aqui se reúnem a obra poética, o teatro (como “RTX 78/24”), narrativa e ensaios dispersos, além da correspondência para Jorge de Sena.» [LER, Outono 2022]


Obra Completa e outras obras de António Gedeão/Rómulo de Carvalho estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/produto/obra-completa-pre-venda/ e https://relogiodagua.pt/autor/romulo-de-carvalho/

Sobre O Passageiro, de Cormac McCarthy

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: O Passageiro, de Cormac McCarthy (tradução de Paulo Faria)


Dezasseis anos depois, Cormac McCarthy, vencedor do Prémio Pulitzer com A Estrada, regressa com o primeiro de dois novos livros.

O Passageiro narra a história de um mergulhador de resgate, assombrado pela perda, receoso das águas mais profundas, e que, perseguido por uma conspiração que não compreende, anseia por uma morte que não consegue conciliar com Deus.

O projeto ficará concluído com Stella Maris, livro que será igualmente publicado pela Relógio D’Água, em tradução de Paulo Faria.


«Não existe ninguém como McCarthy na literatura contemporânea americana.» [The New York Times]


O Passageiro e as obras de Cormac McCarthy editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/cormac-mccarthy/

25.10.22

Sobre Pequenas Coisas como Estas, de Claire Keegan

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Pequenas Coisas como Estas, de Claire Keegan (tradução de Inês Dias)


Vencedor do Prémio Orwell na Categoria de Ficção Política


Estamos em 1985, numa pequena cidade irlandesa. A autora narra-nos a vida de Bill Furlong, um comerciante de carvão e pai de família.

Uma manhã, ainda muito cedo, quando vai entregar uma encomenda no convento local, Bill faz uma descoberta que o leva a confrontar-se com o passado e os complicados silêncios de uma povoação controlada pela Igreja.


“Cada palavra é uma palavra certa no local exato. O efeito ressoa e é profundamente comovente.” [Hilary Mantel]


“Um livro belíssimo, que nos faz querer descobrir tudo o que a autora já escreveu.” [Douglas Stuart]


“Uma escritora única na sua geração.” [The Times]


”Um livro incrível.” [Sarah Moss]


“Um livro incrivelmente claro e lúcido.” [Colm Tóibín]


“Uma hipnótica e envolvente novela irlandesa que transcende o país e o seu tempo.” [Lily King]



Claire Keegan nasceu em Wicklow, na Irlanda, em 1968, filha mais nova de uma família numerosa.

Ainda adolescente viajou para Nova Orleães, nos EUA, e aí estudou Inglês e Ciência Política na Universidade Loyola.

Regressou à Irlanda em 1992 e, um ano mais tarde, tirou o mestrado em Escrita Criativa e deu aulas de licenciatura na Universidade do País de Gales.

Os seus contos apareceram na The New Yorker, Granta, The Paris Review e Best American Short Stories.

Entre as distinções que recebeu, contam-se o Rooney Prize para Literatura Irlandesa e o William Trevor Prize.

O escritor norte-americano Richard Ford escolheu o seu conto Foster como vencedor do Davy Byrnes Short Story Award em 2009, sublinhando o instinto da autora para palavras exatas e a sua “paciente atenção às amplas consequências e finalidades da vida”.

Keegan está incluída na exibição permanente do Museu de Literatura da Irlanda, inaugurado em 2019.


Mais informação em https://relogiodagua.pt/produto/pequenas-coisas-como-estas/

A Vida Mentirosa dos Adultos é série da Netflix

 


Estreia no próximo dia 4 de Janeiro a série da Netflix baseada no mais recente romance de Elena Ferrante, A Vida Mentirosa dos Adultos. Edoardo De Angelis é o realizador da série italiana, que conta com a participação de Pina Turco, Adriano Pantaleo e Valeria Golino, entre outros.


A Vida Mentirosa dos Adultos (trad. Margarida Periquito) e as outras obras de Elena Ferrante estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elena-ferrante/


Joshua Yaffa, autor de Entre Dois Fogos, em entrevista ao ípsilon

 




«“Acho que este momento é muito negro e demasiado sério para o explicar através de metáforas literárias. Há qualquer coisa de muito malévolo a acontecer [na sociedade russa]. Infelizmente não encontro um escritor que dê algum sentido ao que se está a passar.” […] E Putin nisto? “Tornou-se obcecado pela ideia de uma missão histórica. É uma ideia muito perigosa da parte de um líder. Putin já não é um político. Esse tempo terminou. Está a perseguir essa missão histórica de uma forma pessoal sem ter em conta a Rússia. Acho que ele é sobretudo racional, mas também acho que se perdeu e chegou a um ponto difícil.”» [Joshua Yaffa em entrevista com Isabel Lucas, ípsilon, Público, 21/10/22: https://www.publico.pt/2022/10/20/culturaipsilon/noticia/joshua-yaffa-ha-qualquer-malevolo-acontecer-2024441 ]


Entre Dois Fogos — Verdade, Ambição e Compromisso na Rússia de Putin, de Joshua Yaffa (tradução de Maria João B. Marques), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/entre-dois-fogos-pre-venda/

24.10.22

Sobre O Regresso do Leviatã Russo, de Sergei Medvedev

 



«É, provavelmente, um dos livros mais extraordinários e sérios, eloquentes, muito bem informados, inteligentes, sobre o drama russo. Esse drama existia nas previsões de Medvedev até fevereiro de 2022 (foi publicado em 2020); a partir daí, o drama transformou-se em tragédia, uma cratera aberta no corpo da “alma russo”. Fundamental.» [LER, Outono 2022]


O Regresso do Leviatã Russo, de Sergei Medvedev (tradução de Maria Beatriz Sequeira e Michelle Hapetian), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/o-regresso-do-leviata-russo-pre-publicacao/

Sobre Corredor e Rota, de Bruno Maçães

 



«Nesta semana em que está a decorrer o congresso do Partido Comunista Chinês e em que Xi Jiping, ao que tudo indica, sairá com poderes ainda mais reforçados, como uma espécie de imperador comunista de quem pouco sabemos mas que tem a ambição da fazer da China a maior potência a nível global, sugiro a este respeito um livro acabado de sair de um autor conhecemos mais como político do que como analista da política internacional. O autor é Bruno Maçães, que foi secretário de Estado dos Assuntos Europeus no governo de Passos Coelho e que tem carreira académica internacional na na área da Ciência Política, e o livro chama-se Corredor e Rota […], é o nome do projecto de expansão do Estado Chinês com o objectivo de alargar a influência chinesa a nível mundial. O subtítulo, aliás, esclarece melhor do que se trata: uma ordem mundial chinesa.

É verdade que o livro […] é anterior à pandemia — é de 2018, e sabemos como a ordem mundial se tem alterado drasticamente desde então para cá, mas os alertas sobre as ambições chinesas no mundo (é esse o do livro central do livro) continuam no essencial absolutamente actuais.» [Carlos Vaz Marques, Programa Cujo Nome Estamos legalmente Impedidos de Dizer, 21/20/22: https://tinyurl.com/njn6j79z] 


Corredor e Rota — Uma Ordem Mundial Chinesa, de Bruno Maçães (tradução de Nuno Batalha), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/corredor-e-rota-uma-ordem-mundial-chinesa/

23.10.22

Mural no Porto celebra centenário de Agustina Bessa-Luís

 




Centenário de Agustina Bessa-Luís comemorado com mural de 120 metros ilustrado por mais de uma dezena de artistas a partir de obras da escritora. O muro da CCDR-NORTE, na Via Panorâmica Edgar Cardoso, no Porto, conta com a participação dos artistas: FEDOR, Third, OKER, SPHIZA, CAVER, Fátima Bravo, GLAM, MADUZE, Daniel Africano, Pedro Podre, Mafalda Mendonça e Frederico DRAW e Mónica Baldaque.


As obras de Agustina Bessa-Luís já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

22.10.22

Sobre Todas as Cartas, de Clarice Lispector

 



Disponível em www.relogiodagua.pt e a chegar às livrarias: Todas as Cartas, de Clarice Lispector, com apresentação de Paulo Gurgel Valente e prefácio de Carlos Mendes de Sousa


“Torna-se claro que a saída do Rio constitui em grande parte o motor da correspondência mais significativa de Clarice. Impõe-se uma assinalável continuidade, à maneira de um diário, nas décadas de 1940 e de 1950. Desdobram-se diante de nós os dias vividos em força e desmesura, meditações de uma vida contada em permanente tensão, na tranquilidade e no desassossego. Desse tempo, o livro mostra-nos um retrato ardente: esperas, alegrias, abatimentos.

Sobre Clarice, Hélio Pellegrino afirmou, num texto conhecido, que ‘o diálogo que manteve consigo mesma era intenso demais’. Sim, é verdade. E, no entanto, as cartas mostram-na, ao mesmo tempo, sempre disponível, atenta e dialogante. […]

Deparamos com um sentido de urgência, em muitas das cartas, sobretudo naquelas que envia para as irmãs. Participar do mundo destas completa-a. Como quem ama demais, exige uma correspondência difícil de acompanhar. A veemência dos pedidos revela o desejo de notícias, mas também a necessidade de amparo.

A leitura das cartas de Clarice transporta-nos para o seu universo ficcional, como se estivéssemos diante de uma das suas personagens. A recepção da correspondência é um momento alto que gera sensações exaltantes e pacificadoras: ‘quanto mais carta melhor’, escrevia a Elisa três meses depois de se instalar em Nápoles.”

[Do Prefácio de Carlos Mendes de Sousa]


Todas as Cartas e outras obras de Clarice Lispector estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/clarice-lispector/

21.10.22

Sobre O Retrato de Dorian Gray — Edição não Censurada, de Oscar Wilde

 



Esta edição reproduz o texto original de O Retrato de Dorian Gray, enviado em Março ou Abril de 1890 por Oscar Wilde a J. M. Stoddart, director de uma revista literária de Filadélfia. Mas este publicou a novela que havia solicitado a Oscar Wilde depois de ter retirado algumas centenas de palavras com referências homossexuais e que, em sua opinião, poderiam ofender as susceptibilidades dos leitores. Recorde-se que, no final do século XIX, a homossexualidade era ostracizada e mesmo criminalizada tanto nos EUA como no Reino Unido e na generalidade dos países. Em 1891, ao preparar a edição em livro, o próprio Oscar Wilde decidiu ampliá-la com novos capítulos, mas excluiu ao mesmo tempo várias referências homoeróticas que haviam escapado à censura de Stoddart. Como é explicado na nota acerca do texto, de Paulo Faria, esta edição retoma o texto original, enviado para a Lippincott’s Monthly Magazine.


O Retrato de Dorian Gray — Edição não Censurada (trad. Margarida Vale de Gato revista por Paulo Faria) e outras obras de Oscar Wilde estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/oscar-wilde/

Exposição fotográfica dedicada a Agustina Bessa-Luís

 



Foi anteoontem inaugurada a exposição fotográfica no jardim do Palácio Galveias dedicada à comemoração do Centenário de Agustina Bessa-Luís, que poderá ser visitada até 19 de Novembro.


As obras de Agustina Bessa-Luís já editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/agustina-bessa-luis/

20.10.22

Sobre A Vida Mentirosa dos Adultos, de Elena Ferrante

 



«Dois anos antes de sair de casa, o meu pai disse à minha mãe que eu era muito feia» é a frase inicial deste romance.

A revelação é feita por Giovanna, que ao olhar paterno se transformara de criança encantadora em adolescente imprevisível, que parecia tornar-se cada dia mais parecida com a desprezada tia Vittoria.

A frase ouvida sem que os pais o soubessem vai levar Giovanna a procurar conhecer a tia, cujas fotografias foram apagadas dos álbuns de família e é evitada em todas as conversas.

Para saber se estará realmente a tornar-se semelhante à tia, vai visitar a zona empobrecida de Nápoles, conhecer uma versão diferente dos seus pais, provocando sem o saber a desagregação da sua família intelectual, compreensiva e perfeita na aparência.

Confirmando a sua mestria narrativa e o profundo conhecimento do que se passa na cabeça das adolescentes, Ferrante constrói um enredo surpreendente, ligando uma história de iniciação aos episódios de uma pulseira que passa de mão em mão. 

Giovanna move-se entre duas famílias e duas zonas da cidade em busca dela própria, na passagem da adolescência para a idade adulta.


«Ferrante mostra outra vez ser imbatível em colocar-se na cabeça de uma adolescente, mostrando-nos como tudo aquilo que parece irracional a um olhar alheio — estados de espírito, silêncios, ciúmes, medos, lágrimas e ressentimentos — é absolutamente lógico e razoável.» [The Times]


«As suas personagens femininas são verdadeiras obras de arte.» [El País]


«Chorei ao ler os seus livros.» [Jonathan Franzen]


«Na minha mesa de cabeceira, estão os diários de Virginia Woolf, os contos de Tchékhov e os romances de Elena Ferrante.» [Leïla Slimani]


A Vida Mentirosa dos Adultos (trad. Margarida Periquito) e as outras obras de Elena Ferrante estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/elena-ferrante/

Sobre O Problema dos Três Corpos, de Liu Cixin

 



Tendo como pano de fundo inicial a Revolução Cultural chinesa, uma cientista de uma base militar secreta envia sinais para o espaço, tentando estabelecer contacto com extraterrestres. Quando uma civilização alienígena, quase extinta, capta o sinal, começam os preparativos para invadir a Terra, onde, enquanto isso, diferentes grupos se começaram a formar. Porém, enquanto alguns pretendem dar as boas-vindas a uma civilização superior, ajudando-os a controlar um mundo que se tornou excessivamente corrupto, outros pretendem travar a invasão.

O resultado é O Problema dos Três Corpos, uma obra-prima da ficção científica, escrita por um dos mais considerados autores da China contemporânea.


«Um livro altamente inovador… uma mistura única de especulação científica e filosófica.» [George R. R. Martin]


«A Guerra dos Mundos do século XXI.» [Wall Street Journal]


«Extraordinário.» [The New Yorker]


«O Problema dos Três Corpos», de Liu Cixin (trad. Telma Carvalho), está disponível em: https://relogiodagua.pt/produto/o-problema-dos-tres-corpos/

19.10.22

Sobre Impérios Islâmicos, de Justin Marozzi

 



“Este livro representa o melhor tipo de viagem. Leva-nos através de quinze cidades que são exemplos da civilização islâmica, mas também através de quinze séculos de história islâmica… a escrita bela e elegante de Marozzi proporciona ao leitor uma jornada fantástica.” [Spectator]


“Um livro complexo mas acessível, que consegue de forma elegante desmontar os preconceitos e equívocos do nosso mundo.” [The Times, em “Os Melhores Livros do Ano”]


“É agradável ler um livro sobre o islão escrito por alguém que combina erudição profunda com inteligência emocional e empatia.” [Financial Times]


“Justin Marozzi é uma rara preciosidade — um viajante sério que é também um grande escritor.” [William Dalrymple]


“Incrível. Marozzi é o mais brilhante da nova geração de escritores viajantes.” [Sunday Telegraph]


Impérios Islâmicos — Quinze Cidades Que Definem Uma Civilização, de Justin Marozzi (tradução de Alda Rodrigues), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/imperios-islamicos-pre-venda/

Joshua Yaffa é o próximo convidado dos Encontros com Escritores Americanos, da FLAD

 


Joshua Yaffa estará em Lisboa amanhã, dia 20 de Outubro, às 18:00, para uma conversa com Isabel Lucas, no Auditório FLAD. Mais informação em https://www.flad.pt/joshua-yaffa-meet-the-author/ (entrada livre, mediante confirmação por email).

A Relógio D’Água publicou recentemente Entre Dois Fogos — Verdade, Ambição e Compromisso na Rússia de Putin, em que Joshua Yaffa, correspondente da The New Yorker em Moscovo, analisa a Rússia contemporânea e traça um retrato das lutas internas travadas entre os que sustentam o autoritarismo de Putin.

Joshua Yaffa fala-nos dos mais destacados políticos, empresários, e até artistas e historiadores, que construíram as suas carreiras e identidades à sombra do regime de Putin. Dilacerados entre as suas ambições e as exigências do Estado, cada um deles percorre um caminho individual de compromisso. Alguns reúnem astúcia e cinismo para extraírem todo o tipo de benefícios e privilégios do poder, outros, menos experimentados, são muitas vezes desmobilizados e esmagados. De qualquer modo, todos eles ficam presos num emaranhado de dilemas e contradições.

Joshua Yaffa mostra-nos assim como uma burocracia repressiva constrói uma nova forma de autoritarismo moderno.




Entre Dois Fogos — Verdade, Ambição e Compromisso na Rússia de Putin, de Joshua Yaffa (tradução de Maria João B. Marques), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/entre-dois-fogos-pre-venda/