Na revista E do último número do Expresso o crítico
Pedro Mexia escreve sobre A Morte do Pai, de Karl Ove Knausgård,
o primeiro dos seis volumes de A Minha Luta, considerando-o «um dos mais
ambiciosos projectos literários dos últimos tempos, capaz de transformar a
autobiografia em romance».
«Em Knausgård, a escrita não é apaziguamento, catarse ou
sentido: é vontade de exaustão, de destruição, vagarosa, minuciosa,
inesgotável. O que interessa não é “o que acontece aqui e acolá (…) mas sim o próprio aqui e acolá”. Não um tema,
um enredo, um estilo, mas uma forma, um projecto, uma pergunta: “Porquê viver
num mundo sem se sentir o peso dele?”» [14/2/2015]
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