«A “extraterritorialidade” a que o título alude prende-se
sobretudo com os três primeiros ensaios dedicados, por ordem, a Vladimir
Nabokov, Samuel Beckett e Jorge Luis Borges, autores nos quais foi determinante
a relação com uma linguagem nómada, múltipla, “exterior”. Leia-se: “Em certo
sentido, o director da Biblioteca Nacional da Argentina é hoje o mais original
dos escritores anglo-saxónicos”, o que não deixaria de estar ligado “aos seus
prodigiosos dotes linguísticos”. No caso de Beckett temos o binómio inglês/francês,
e no de Nabokov o russo como língua materna trocada literariamente pelo inglês.»
[Ana Cristina
Leonardo, revista E, Expresso, 14-2-2015]
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