«A linhagem que começa com Dostoievski, passa por Shchedrin e chega a Hamsun é visível. Assim considerado A Família Golovliov, um livro estranho e áspero, cujas personagens a um tempo sofrem a doença do nada e aspiram a ela, um livro que é por vezes uma ampla sátira, outras um livro de terror gótico, e outras ainda um anti-romance, torna-se cada vez mais moderno com a passagem do tempo» [James Wood]
«Turguénev tem (…) uma intuição profundamente sensível à deslumbrante complexidade das nossas almas.» [Henry James]
«Todas as criações de Turguénev, felizes e infelizes, oprimidos e opressores, são seres humanos e não feras exóticas de um bestiário ou almas danadas digladiando-se na escuridão sufocante das contradições místicas. São seres humanos, aptos a viver, aptos a sofrer, aptos a lutar, aptos a vencer, aptos a perder, no jogo interminável e inspirador de perseguir um futuro que todos os dias se afasta.» [Joseph Conrad]
«Turguénev via as tendências e atitudes políticas em função dos seres humanos, e não os seres humanos em função de tendências sociais. Actos, ideias, arte e literatura eram a expressão de indivíduos, e não de forças objectivas a que os agentes ou pensadores apenas dessem corpo.» [Isaiah Berlin]
«Estou a ler três romances de Muriel Spark, uma escritora inglesa cheia de verve, uma das poucas mulheres escritoras que gosto de ler. O seu melhor livro, penso eu, é Memento Mori, glacialmente brilhante.» [Tennessee Williams]
«Há um brilho neste romance que faz lembrar Waugh, na sua narração económica e corrida, na série de surpresas criadas por um poder de invenção contínuo, nos diálogos bem recortados, no tom controlado. O último traço é o mais notável feito de estilo de Miss Spark. Nada é forçado, acima de tudo nunca o humor.» [V.S. Naipaul]
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