No Ípsilon de 13 de Novembro, Rui Lagartinho escreve sobre A Lebre de Vatanen de Arto Paasilinna.
«Este romance mudou a sua vida e permitiu-lhe dedicar-se a escrever romances a tempo inteiro. A partir da descoberta pela França da sua obra, esta tornou-se mais conhecida e hoje está traduzida em quase trinta línguas (…). O estilo cómico e cínico mantém-se dentro do universo da comédia de situação: entre o realismo e o absurdo, com gente bizarra, independente e rodeada de animais selvagens. A paisagem finlandesa, agora mais reconhecível pelos leitores fiéis em todo o mundo, desdobra-se em si próprio.»No mesmo suplemento do Público mas de 20 de Novembro, Helena Vasconcelos critica A Vista de Castle Rock da contista Alice Munro.
«A “montagem” destes relatos, semelhante à construção de um “quilt” – estas míticas mantas de retalhos são feitas a partir de contos, memórias, imagens, sensações que pacientemente se entrelaçam ao sabor da memória – constitui um exemplo da extraordinária arte de contar da autora.»
No mesmo número, Eduardo Pitta descreve A Cidade Sitiada de Clarice Lispector como «monotonia, frases curtas, respiração dodecafónica. Só pode ser Clarice do outro lado do espelho».
«Este romance mudou a sua vida e permitiu-lhe dedicar-se a escrever romances a tempo inteiro. A partir da descoberta pela França da sua obra, esta tornou-se mais conhecida e hoje está traduzida em quase trinta línguas (…). O estilo cómico e cínico mantém-se dentro do universo da comédia de situação: entre o realismo e o absurdo, com gente bizarra, independente e rodeada de animais selvagens. A paisagem finlandesa, agora mais reconhecível pelos leitores fiéis em todo o mundo, desdobra-se em si próprio.»No mesmo suplemento do Público mas de 20 de Novembro, Helena Vasconcelos critica A Vista de Castle Rock da contista Alice Munro.
«A “montagem” destes relatos, semelhante à construção de um “quilt” – estas míticas mantas de retalhos são feitas a partir de contos, memórias, imagens, sensações que pacientemente se entrelaçam ao sabor da memória – constitui um exemplo da extraordinária arte de contar da autora.»
No mesmo número, Eduardo Pitta descreve A Cidade Sitiada de Clarice Lispector como «monotonia, frases curtas, respiração dodecafónica. Só pode ser Clarice do outro lado do espelho».
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