Na revista Actual do Expresso de 28 de Novembro, Paulo Nogueira escreve sobre Um Bando de Corvos de Ruth Rendell, e a colecção de que a obra faz parte.
«Por incrível que pareça, volta e meia ainda é preciso defender o pedigree do género policial (uma tarefa quase de Sísifo), não obstante a sua notória versatilidade de canivete suíço. Uma nova colecção da Relógio D’Água é uma prova conclusiva: inclui nomes que vão de Edgar Allan Poe (o pai da criança) a Ernesto Sabato.»
«Um Bando de Corvos pertence à série Wexford – e é colheita vintage. Narrativa apaixonante, mas não esbaforida. Ao longo de 40 anos, Rendell registou as transições sociais da violência doméstica à mudança do estatuto da mulher (não mais “a mulher cativa” nem a femme fatale, mas a executiva).»
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