«Eu falei da tua morte. Da ave
que levantou a palavra
morte, injusta e funesta no
seu ser. Da tua morte falo.
Do meu discurso nenhum sábio
saberá admitir a unidade, o
tempo infinito forma verão
e mar, o longo nome de ti.
Fim ou movimento? Toda a
unidade será sempre uma
ausência e um excesso.
Sobre os lábios do homem a
única duração da vida é razão
de um silêncio ou de uma rosa?» [p. 15]
Antologia Dos Poemas e outras obras de João Miguel Fernandes Jorge estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/joao-miguel-fernandes-jorge/
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