“E como poderia eu sabê-lo? Não passava de uma criança quando há quatro meses deixei esta casa. Porque é que a mãe não me disse que eu poderia correr perigo? Porque é que não me avisou?”
Quando Tess Durbeyfield, instigada pela pobreza, se dirige à abastada família D’Urbervilles, o encontro com o seu “primo” Alec revela-se um momento perigoso. Um homem, Angel Clare, oferece-lhe o que parece ser amor e salvação, e Tess tem de decidir se revela o seu passado ou se mantém o silêncio, na esperança de um futuro melhor.
Tendo como personagem uma Tess crítica e vítima das convenções sociais, este é um dos romances mais comoventes de Thomas Hardy.
“E é quando consideramos a capacidade de Hardy para criar homens e mulheres que tomamos realmente consciência das profundas diferenças que o distinguem dos seus pares. Olhamos de novo para várias das suas personagens e perguntamo-nos qual o motivo que nos fez recordá-las. Lembramo-nos das suas paixões. Lembramo-nos de como se amaram profundamente umas às outras e quantas vezes com que trágicos resultados.” [Virginia Woolf]
Tess dos D’Urbervilles — Uma Mulher Pura, de Thomas Hardy (trad. Frederico Pedreira) e outras obras de Thomas Hardy estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/thomas-hardy/
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