9.4.21

No bicentenário do nascimento de Baudelaire

 







Passam hoje duzentos anos do nascimento de Baudelaire. A Relógio D’Água publicou várias obras do autor, entre as quais O Spleen de Paris (tradução de Jorge Fazenda Lourenço), A Invenção da Modernidade (uma antologia sobre arte, literatura e música traduzida por Pedro Tamen), e Os Paraísos Artificiais (tradução de João Moita). Fez duas edições da sua obra principal, As Flores do Mal, a primeira, uma versão de Maria Gabriela Llansol, e, mais recentemente, a tradução de João Moita.



«As Flores do Mal não contêm poemas históricos nem lendas; nada que repouse sobre uma narrativa. Não vemos nelas tiradas filosóficas. A política não aparece, as descrições são raras e sempre significativas. Mas tudo nelas é encanto, música, sensualidade poderosa e abstrata… Luxo, forma e voluptuosidade.

Há nos melhores versos de Baudelaire uma combinação de carne e de espírito, uma mistura de solenidade, de calor e de amargura, de eternidade e de intimidade, uma raríssima aliança da vontade com a harmonia, que os distingue nitidamente dos versos românticos, como os distingue nitidamente dos versos parnasianos.» [Do Prefácio de Paul Valéry à edição de As Flores do Mal]


https://relogiodagua.pt/autor/charles-baudelaire/


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