28.1.20

Sobre Orgulho e Preconceito, de Jane Austen




Neste romance, publicado pela primeira vez em 28 de Janeiro de 1813, Jane Austen procede a uma profunda introspecção das suas personagens. E, como noutros livros seus, a ironia é posta ao serviço dessa compreensão.
A chegada de vários jovens marca uma profunda transformação na vida de uma família de classe média rural, os Bennets, em particular na das suas cinco filhas.
Um desses jovens é Darcy, membro da alta sociedade que se distingue pelo seu orgulho. Desenvolve-se uma série de desafios, de equívocos, de julgamentos apressados, que conduzem à mágoa e ao escândalo, mas também ao autoconhecimento e amor. E os encontros e desencontros entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy marcam o ritmo da narrativa e o seu adiado epílogo.

«As principais heroínas de Austen — Elizabeth, Emma, Fanny e Anne — possuem uma tão grande liberdade pessoal que as suas individualidades não podem ser reprimidas. (…) Uma concepção de liberdade interior que se centra numa recusa de aceitar a estima a não ser de alguém a quem se conferiu estima situa-se no mais alto grau da ironia. A suprema cena cómica em toda a obra de Austen é a rejeição que Elizabeth faz da primeira proposta de casamento de Darcy (…).» [Harold Bloom] 

Orgulho e Preconceito (trad. José Miguel Silva) e outras obras de Jane Austen estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/jane-austen/

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