16.1.20

Sobre Gonçalo M. Tavares




«Antes mesmo de publicar, em 2010, “Uma Viagem à Índia”, poema-romance/romance-poema, Gonçalo M. Tavares já era um nome a ter em conta na literatura portuguesa. Eduardo Lourenço considerou esta revisitação de “Os Lusíadas”, de Camões, “um grande livro”, “reinvenção surpreendente”, obra “singular e provocante”, “contra-epopeia”: “Não existe entre nós — e mesmo algures — um objeto tão intrinsecamente literário.” O poeta e tradutor Vasco Graça Moura escreveu que ainda vamos ouvir falar desta obra dentro de 100 anos, e Alberto Manguel considerou Gonçalo M. Tavares um “dos grandes autores universais”. […] Hoje, Gonçalo M. Tavares conta com mais de 40 obras publicadas, e alguns novos títulos, cujo lançamento está previsto para breve, na sua nova editora, a Relógio D’Água. A sua obra pode ser uma espécie de “mar inavegável à antiga”, imagem fixada pelo pensador Eduardo Lourenço, ou mapa de uma geografia imaterial, que o próprio Gonçalo M. Tavares ainda parece estar a construir. Numa entrevista ao Expresso, publicada em 2019, o escritor dizia: “Cada livro é um ponto num desenho, se ligarmos todos os pontos temos um desenho maior que não sei qual é. Está a ser feito. Há uma ligação entre todos os meus livros, mas cada ponto é autónomo.”» [Cristina Margato, «2030 — Líderes», E, Expresso, 11/1/2020]


A Relógio D’Água lançou recentemente Atlas do Corpo e da Imaginação. Esta e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/

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