3.1.18

Sobre Uma Boa Morte, de Hans Küng




«A Igreja Católica tem uma posição liminar contra a eutanásia. Dar e tirar a vida compete a Deus, não ao homem (embora, quando ao primeiro desses atos, alguns pais não reparem que são instrumentos Dele). Teólogo “rebelde”, Hans Küng contesta dogmas oficiais há muito tempo. Em parte por influência de um seu antigo0 colega docente, Joseph Ratzinger, João Paulo II proibiu-o de ensinar teologia em 1979. Ele continuou a refletir e a publicar o que pensa. (…)
A outro nível, há as considerações teológicas. Küng fala da fé na vida eterna como corolário de uma fé racional em Deus. E a respeito da morte, diz: “A vida transforma-se, não nos é tirada (…). Não se trata de um acabar nem, muito menos, de um perecer, mas de um consumar: a pessoa finita entra no infinito.» [Luís M. Faria, Expresso, E, 30/12/17]

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