6.4.17

Sobre A Crisálida, de Rui Nunes




«É outra coisa, no entanto, aquilo que se encontra em causa em Rui Nunes — um lance mais arriscado, uma interrogação sem piedade, uma recusa sem cedências, não apenas ao mundo mas, também, à própria língua. Chamemos-lhe, a título provisório, um resto, mesmo que isso mantenha alguma ambiguidade — o resto da história, por exemplo, que facilmente se encontra em diversos momentos dos textos de Rui Nunes, poderá ainda apontar para um lado redentor. Em Crisálida, Rui Nunes designa como “vulgaridades sem redenção” aquilo que, em última análise, constitui o seu pequeno objecto de experimentação.» [João Oliveira Duarte, Caliban, 3/4/17, texto completo aqui.]

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