16.3.15

José Gil entrevistado no jornal i




O jornal i de sábado publica uma entrevista com o filósofo José Gil, de quem a Relógio D’Água irá publicar em breve um novo ensaio – Poderes da Pintura.
José Gil aborda vários assuntos, desde a importância do pensamento que escapa ao pensamento único, ao conceito de força, à reduzida vocação dos portugueses para a acção, e aborda também as questões do desejo e do medo e o seu particular conceito de felicidade.
José Gil considera que «temos de pensar numa nova teoria do poder, uma nova organização que repense a democracia» e afirma que «os nossos políticos, com duas ou três excepções, não pertencem à elite. São homens normais».
José Gil aborda também as características da nossa classe dirigente, considerando que «os políticos falam de tudo como se fossem tudo. Isso leva-nos a uma promiscuidade nefasta.»
Sobre a felicidade, considera que «temos de limpar o terreno conceptual em que se construiu a ideia de felicidade. Felicidade não é, como nos diz uma tradição de pensamento dominante, uma combinação sábia de prazer. Entendo a felicidade como um terreno que permite todos os prazeres vividos com a maior intensidade.» [14-3-2015]

Sem comentários:

Enviar um comentário