«Apogeu dos
jogos literários de Nabokov, este romance é uma caixa chinesa de ficções dentro
de ficções. No início há um poema em quatro cantos, com 999 versos, analisado
de perto através de um aparato crítico que é a própria matéria da narrativa; e
onde se desenterra a relação entre o poeta e o académico que o estuda e comenta
(a quem pertence “a última palavra”). Engenhoso, erudito e pós-moderno, Fogo
Pálido é uma demonstração vigorosa da inteligência e ironia do escritor
russo.» [E, Expresso, 7-2-2015]
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