Na Time Out Lisboa, Hugo Pinto Santos escreve sobre Bel-Ami, de Guy de Maupassant: «O romance de 1885 está longe de ser a manhosa dilatação do que o autor fazia em conto. A passagem do regime breve para um compasso alargado faz-se com a elegância e a superioridade de um mestre, para lá do formato da narrativa. (…) O que torna Bel-Ami um romance excepcional, além do seu alcance estilístico, é não ser a história da ascensão e queda de Duroy — esquema exausto —, mas o retrato impiedoso e amoral de certa realidade. Sem edulcorantes.»
Também de Guy de Maupassant, a Relógio D'Água editará brevemente Mademoiselle Fifi e Contos da Galinhola, com tradução de José Saramago.
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