Na revista Ler, José Gil desvenda a José do Carmo Francisco pormenores sobre o seu próximo livro, depois do recente O Humor e a Lógica dos Objectos de Duchamp, de que é co-autor com Ana Godinho: «[…] poderá vir a chamar-se Filosofia do Corpo. A partir de um seminário e de um curso livre que dei na Universidade Nova, analiso em vários campos das ciências humanas (psiquiatria, psicanálise, retórica, politologia) e práticas (tradução e desporto) certos fenómenos em que o inconsciente tem um papel muito importante.»
Tiago Cavaco escreve sobre A Morte, de Maria Filomena Mónica (MFM), publicação da Fundação Francisco Manuel dos Santos com coordenação editorial da Relógio D’Água: «A parte mais vibrante […] é o relato da partida terrena da mãe de MFM. Ficamos com a sensação de que merecia o volume inteiro. As observações são sensíveis e prendem-nos. A estranheza perante as rotinas da religião, o desassombro da crónica em circunstâncias habitualmente mais dadas ao silêncio, o jeito para fazer da nota particular uma inclinação para o provérbio, são apenas algumas das razões que fazem da autora uma voz única na nossa escrita.»
Surge ainda uma breve nota sobre a publicação de De Olhos Abertos, livro de entrevistas do escrito e crítico literário Matthieu Galey a Marguerite Yourcenar, «que reúne testemunhos (alguns inéditos) da autora de Memórias de Adriano».
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