[JM] As edições da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) apostam em tiragens de dezenas de milhares de exemplares, preços inferiores a cinco euros e disponibilidade em estações de correios, bombas de gasolina ou grandes superfícies. Fale-me um pouco sobre a filosofia editorial da colecção.
[AB] Pretendemos convidar os portugueses a ler ensaios, que são verdadeiros instrumentos de informação, aprendizagem, formação e reflexão. Planeámos publicações para os próximos dois ou três anos, de modo a abordar grande número de questões actuais e relevantes da sociedade. Como sabemos que muitas pessoas não frequentam livrarias, queremos levar os livros até onde as pessoas estão: centros comerciais, supermercados, quiosques, etc. Desejamos por outro lado ter a certeza de que o custo não é um obstáculo à leitura: daí os preços muito acessíveis. Finalmente, não nos dirigimos apenas às chamadas elites: queremos escrever e editar para toda a gente. Donde as grandes tiragens. Temos ainda a preocupação de pedir aos autores uma escrita clara e adequada a ser compreendida por todos os profissionais, não apenas por especialistas.
[Entrevista conduzida por João Morales, Revista Os Meus Livros, AGO2010]
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