«As Dez Mulheres do Industrial Rauno Rämekorpi confronta-nos com o périplo delirante do protagonista homónimo, um self-made man que acaba de fazer 60 anos e não sabe como desfazer-se da quantidade imensa de flores com que amigos e conhecidos lhe encheram a casa. Obrigado a ver-se livre delas por causa da alergia da mulher, Annikki, Rauno inicia uma viagem algo nostálgica na companhia de Seppo Sorjonen, motorista de táxi expedito e cúmplice, revisitando (sobretudo) antigas amantes a quem oferece os ramalhetes indesejados.»
«O romance confronta-nos com a fantasia pícara e acelerada de Arto Paasilinna e com o seu humor que parece alicerçado no simples bom senso (apesar de, paradoxalmente, As Dez Mulheres do Industrial Rauno Rämekorpi transbordar de nonsense), com a sua escrita simples e precisa, e com os seus divertidos retratos femininos.»
(Ana Cristina Leonardo, in Actual, 15MAI)
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