António Guerreiro, na revista Actual do Expresso de 12 de Dezembro, destaca entre as suas sugestões de Natal o livro de R. W. Emerson, A Confiança em Si, a Natureza e Outros Ensaios: «O optimismo e a exaltação de Emerson são uma espécie de antídoto contra o niilismo e o desencanto do nosso tempo. Este filósofo americano é ao mesmo tempo moderno e antigo.»
No mesmo suplemento, também Poemas de Amor – Antologia Latina figura entre as sugestões de Natal de José Guardado Moreira: «Catulo, Virgílio e Horácio estão entre os poetas convocados, a par de outros menos conhecidos. “Acaso é algum deus mais violento do que o nosso arco?”, pergunta um autor anónimo.»
No Sol de 11 de Dezembro, Filipa Melo considera Do Amor, de Stendhal, «um fascinante tratado sobre… esse intricado sentimento experimentado e estudado pelo escritor francês com audácia, minúcia e desejos de lucidez e clareza». Elucidando o fundo autobiográfico do livro, Filipa Melo conclui: «Métilde será talvez a Mme. Gherardi de Do Amor, com quem o autor assiste à transformação de um feio galho despido mergulhado nas salinas de Salzburgo num belo ramo coberto de reluzentes diamantes de sal. Para Stendhal, a mesma cristalização ocorre no sujeito enamorado, motivo-chave para esta demonstração de como o amor revela do avesso a beleza, a felicidade e a razão.»
Na Time Out de 9 de Dezembro, Sara Figueiredo Costa sublinha a importância dos diálogos em Corpos Vis, de Evelyn Waugh: «são um dos elementos de génio deste romance que retrata, sem poupar ninguém, a euforia londrina entre as duas guerras do século XX. Entre os outros contam-se a acutilância das descrições, o ritmo frenético, em perfeito equilíbrio com o “ar do tempo”, e o comentário social, mordaz, irónico e certeiro». Conclui dizendo, acerca deste livro a que atribui cinco estrelas, «na sublime prosa de Waugh, entre diálogos vertiginosos e uma noção de modernidade que marcaria a literatura da época, tudo se move desordenada e euforicamente».
No mesmo suplemento, também Poemas de Amor – Antologia Latina figura entre as sugestões de Natal de José Guardado Moreira: «Catulo, Virgílio e Horácio estão entre os poetas convocados, a par de outros menos conhecidos. “Acaso é algum deus mais violento do que o nosso arco?”, pergunta um autor anónimo.»
No Sol de 11 de Dezembro, Filipa Melo considera Do Amor, de Stendhal, «um fascinante tratado sobre… esse intricado sentimento experimentado e estudado pelo escritor francês com audácia, minúcia e desejos de lucidez e clareza». Elucidando o fundo autobiográfico do livro, Filipa Melo conclui: «Métilde será talvez a Mme. Gherardi de Do Amor, com quem o autor assiste à transformação de um feio galho despido mergulhado nas salinas de Salzburgo num belo ramo coberto de reluzentes diamantes de sal. Para Stendhal, a mesma cristalização ocorre no sujeito enamorado, motivo-chave para esta demonstração de como o amor revela do avesso a beleza, a felicidade e a razão.»
Na Time Out de 9 de Dezembro, Sara Figueiredo Costa sublinha a importância dos diálogos em Corpos Vis, de Evelyn Waugh: «são um dos elementos de génio deste romance que retrata, sem poupar ninguém, a euforia londrina entre as duas guerras do século XX. Entre os outros contam-se a acutilância das descrições, o ritmo frenético, em perfeito equilíbrio com o “ar do tempo”, e o comentário social, mordaz, irónico e certeiro». Conclui dizendo, acerca deste livro a que atribui cinco estrelas, «na sublime prosa de Waugh, entre diálogos vertiginosos e uma noção de modernidade que marcaria a literatura da época, tudo se move desordenada e euforicamente».
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