11.12.25

Sobre Kairos, de Jenny Erpenbeck

 Berlim. 11 de Julho de 1986. Encontram-se por acaso num autocarro. Ela é uma jovem estudante. Ele é mais velho e casado. Nasce uma atracção súbita e intensa, alimentada por uma paixão partilhada pela música e pela arte e intensificada pelo secretismo que precisam de manter. Mas, quando ela se afasta por uma única noite, ele não lhe consegue perdoar. Uma fissura surge entre os dois, abrindo espaço para a crueldade, a punição e o exercício do poder.

Entretanto, o mundo em redor está a mudar. À medida que a RDA começa a ruir, também as velhas certezas e lealdades se desfazem, anunciando uma nova era cujas conquistas trazem consigo uma perda profunda.

Um relato íntimo e devastador do caminho de dois amantes pelos escombros de uma relação, num dos períodos mais turbulentos da história europeia.


Kairos reforça a convicção de que Erpenbeck é uma aposta segura para um futuro Prémio Nobel.” [The Guardian]


“Erpenbeck está entre os romancistas mais sofisticados e poderosos que temos. Não surpreende que já seja considerada uma futura nobelizável.”

[The New York Times]


“Adorei a relação amorosa condenada ao fracasso em Kairos, de Jenny Erpenbeck.”

[Zadie Smith]


“O final deste livro é como uma bomba lançada dentro dum quarto — e atordoa-nos durante semanas.” [Neel Mukherjee]


Kairos e Visitação (traduções de António Sousa Ribeiro) e Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai (tradução de Ana Falcão Bastos) estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/jenny-erpenbeck/

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