27.9.25

Sobre Nunca Me Perguntarás, de Natalia Ginzburg

 Os ensaios reunidos neste volume assemelham-se às páginas do diário que Natalia Ginzburg afirmava nunca ter sido capaz de escrever. A solidão da infância e o assombro da velhice, os filmes vistos e os livros lidos, o trabalho, a música, a política, a crença ou não em Deus. São textos próximos — tanto pela afinidade temática como pela sabedoria — de Léxico Familiar, e, como em qualquer obra da autora, inseparáveis da vocação para a narrativa na primeira pessoa. Na sua casualidade — na sua tranquila desordem quotidiana —, estes textos revelam questões que pertencem a todos. Um autorretrato singular de uma mulher, Nunca Me Perguntarás torna-se uma experiência familiar e um objeto destinado a fazer-nos companhia dia após dia.


Nunca Me Perguntarás (tradução de Ana Cláudia Santos) e outras obras de Natalia Ginzburg disponível em https://www.relogiodagua.pt/autor/natalia-ginzburg/

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