26.9.25

Sobre As Artes do Sentido, de George Steiner

 As Artes do Sentido reúne seis ensaios de George Steiner.

“Narciso e Eco” foi publicado em 1981 e aborda o estatuto da criação e da crítica e o sentido do sentido, temas que o autor desenvolveria em Presenças Reais.

“Uma Leitura bem Feita” saiu em 1995 na revista Le Débat e, como o nome indica, apresenta a conceção de Steiner do que deve ser uma leitura, reconhecendo embora que todas são seletivas e parciais.

“‘A Tragédia’, Reconsiderada”, de 2004, analisa o “absolutamente trágico”.

“A Longa Vida da Metáfora” (1987) é central para o entendimento que Steiner tem do Holocausto e aborda os limites da linguagem perante uma experiência-limite como a Shoah.

“O Crepúsculo das Humanidades?” assume particular importância no atual contexto histórico e cultural.

O livro inclui ainda “Quatro Poetas: A Arte de Fernando Pessoa”, que evidencia a admiração crítica que o autor tem pela obra pessoana.


“As ideias de Steiner revelam imparcialidade, seriedade, erudição sem pedantismo e um charme sóbrio.” [The New Yorker]


“George Steiner é talvez o último humanista. O seu pensamento, não isento de paradoxos e indefinições, revela uma enorme ternura, não apenas pela nossa espécie como um todo, mas pela pessoa. Pelo milagre irrepetível de cada ser humano.” [El Cultural]


As Artes do Sentido (organização, tradução e introdução de Ricardo Gil Soeiro) e outras obras de George Steiner estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/george-steiner/

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