17.9.25

Sobre Abraço, de Anne Michaels

 1917. Num campo de batalha perto do rio Escalda, John jaz inerte após uma explosão, incapaz de se mover ou sentir as pernas. Lutando para manter a lucidez, perde-se nas memórias à medida que a neve cai: um encontro fortuito num bar junto à linha de comboio, um banho quente com a sua amante numa noite de inverno.

1920. John regressa da guerra para o norte de Yorkshire, junto a outro rio. Está vivo, mas não inteiro. Reencontra Helena, uma artista. Reabre o seu estúdio de fotografia e tenta continuar a viver, mas o passado insiste em invadir o presente. À medida que fantasmas começam a surgir nas suas fotografias — com mensagens que não consegue decifrar —, inicia-se uma narrativa que atravessa quatro gerações.


«Este romance envolvente não poderia ser mais atual. A guerra e as suas consequências, transmitidas de geração em geração ao longo de um século. Através de momentos luminosos de acaso, mudança e graça, Michaels mostra-nos a nossa humanidade.» [Margaret Atwood]


«Cada breve capítulo está repleto de personagens esboçadas com mestria… Ao longo da história, estas narrativas despertam tanto ligações intensas quanto divergências provocadoras.» [The New York Times Book Review]


«Este romance episódico e filosófico orbita em torno de um grupo de personagens vagamente ligadas, que refletem sobre os limites entre o físico e o inefável, o mortal e o espiritual.» [The New Yorker]


«Um livro fragmentado e engenhoso sobre amor, memória e tempo, que entrelaça as esperanças e os sonhos de quatro gerações… Michaels demonstra que fragmentos podem compor uma estrutura tão forte e significativa como um monumento acabado.» [The Guardian]


Abraço, de Anne Michaels (tradução de Marta Mendonça), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/abraco-finalista-booker-prize-2024/

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