27.7.25

Sobre Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar

 «Marguerite Yourcenar escreve como quem talha veio de mármore: frase longa, mas limpa; metáfora justa, mas nunca em excesso; erudição que não pesa. Cada parágrafo é uma demonstração prática de boa escrita, coisa rara num mundo saturado de textos apressados. Levar Memórias de Adriano para a sala de aula ou para um jardim, não é apenas estudar História — é mostrar, com exemplo vivo, como a língua pode ser ferramenta de precisão e elegância. […]

Livro de História(s) que é ele próprio História, nestas Memórias, Adriano recorda que governar – uma cidade, um país, ou simplesmente a própria vida – exige atenção ao outro, curiosidade pelo diferente e coragem para amar mesmo o que escapa às normas. Quando fechamos a última página, fica a pergunta: que legado estamos dispostos a deixar quando chegar o nosso fim?» [André Castro Soares, Dezanove, 12/7/2025: https://dezanove.pt/nas-vesperas-do-fim-adriano-escreve-contra-o-nosso-esquecimento-2439842/]


Memórias de Adriano (tradução de Maria Lamas) e outras obras de Marguerite Yourcenar estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/marguerite-yourcenar/

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